Faleceu o “Manel”

A Notícia não é de todo inesperada, porque o amigo Manuel estava numa situação muito difícil e até de sofrimento, mas é sempre um choque.
O Amigo Manel não era antigo aluno da nossa Escola mas já era um dos nossos, e desde a altura que veio para Portugal, ele e a Odete eram presenças assíduas nas nossas festas.
Descansa em paz meu amigo, sentidas condolências para a família, e para ti Odete um grande beijo de solidariedade e força para tocares a vida para a frente.

60 anos da nossa Escola

A nossa Escola fez 60 anos, embora tenha aberto as suas portas a 7 de Outubro de 1964, só em 26 de Outubro é que teve a sua inauguração oficial, com a presença do então Presidente da Republica, Américo Tomás e do ministro Arantes de Oliveira.
Os sessenta anos não foram esquecidos pela direção da Escola e num magnifico trabalho encabeçado pelo Director Jorge Pina e de um grupo de professoras que destaco a Celeste Tornada, foi possível montar uma magnifica exposição do acervo escolar dos anos 60/70/80.
O dia foi de festa e não deu para apreciar com pormenor a exposição, mas fica prometido que vou lá voltar.  

    

Formação feminina 1962

Como eram diferentes os anos sessenta na Escola. A Formação Feminina, julgo que no 3º ano, tinha o exame de economia doméstica, que conforme se pode ver pelas fotografias da Lucília e da saudosa Gina, tinha alguma pompa e circunstância.

  

Dia 25 vamos à Escola

Da direção da escola recebemos o seguinte mail com o pedido para divulgar entre a comunidade dos antigos Alunos
…É com grande honra que o convidamos para estar presente na inauguração da exposição do acervo da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, intitulada "A Permanência do Saber: uma Herança Criativa". 
Este evento especial coincide com as Comemorações dos 60 anos do edifício da Escola Industrial e Comercial das Caldas da Rainha.
Sendo este convite extensível a todos os ex-alunos da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, e porque não dispomos dos contactos, muito agradecemos que o mesmo lhes possa ser direcionado.
Muitos nos agradaria contar com a vossa presença.
Agradecemos a confirmação até ao próximo dia 22 de outubro.
 Com os melhores cumprimentos
A Direção

Encontro de 2019

O encontro de 2019 começou com uma visita às instalações da Fábrica Molde, com o Joaquim Beato a fazer as honras da casa, seguindo-se a festa do costume no restaurante “A Lareira”

Foi há 60 anos

60 anos é a bonita idade que faz a nossa Escola. A 7 de Outubro de 1964 abriam-se as portas deste edifício que hoje conhecemos e que para a minha geração será sempre a “Escola Nova”, porque quem frequentou, como eu, a velhinha Escola, onde hoje funcionam os serviços administrativos do Hospital, e em 1964 estreou esta infraestrutura, encontrou aqui uma Escola que pela excelência das suas instalações nos proporcionou uma qualidade de ensino e de bem estar, que nos abria optimas perfectivas de aprendizagem.

Desporto Escolar

Estas fotografias transportam-nos até aos anos sessenta e realçam a importância que o desporto tinha no currículo escolar. Quem não se lembra dos disputadíssimos campeonatos inter-turmas de Andebol, Voleibol e mais tarde Basquetebol, e na base de tudo isto estiveram Professores que deixaram marcas profundas em todos nós,
Estas belas fotografias vêm do baú de recordações do Mestre Pólvora, do Artur Domingos, (Para mim será sempre o Artur da Foz) e do saudoso Alfredo Justiça, que antes da era do facebook, quando o Blog era o ponto de encontro dos antigos alunos, tinha escritos maravilhosos, conforme se pode constatar (Barra lateral Alfredo Justiça)

Encontro de 2007

Em 2007 o encontro dos antigos alunos foi o 14º, e foi por esta altura que a malta “mais nova” começou a marcar presença, e esta tem sido uma aposta da organização destas festas, pois julgamos que além de ser o garante da continuidade, esta é uma festa transversal a todas as gerações.

Visita a Évora

Estas fotografias que vêm do álbum de recordações da Adelaide Silva, estão datadas de 15 de Março de 1970, e recordam uma visita a Évora.

Encontro de 2010

O 17º Encontro, realizado em 2010, teve a particularidade de assinalar o record de presenças nestas festas, 302 foram as presenças, a festa começou no Museu José Malhoa, onde a Matilde nos proporcionou uma visita guiada, pelas salas dos mestres da pintura e prolongou-se na “Lareira”, como tem sido hábito. 

Finalistas de 1968

Entram guizos, chocas e capotes
E mantilhas pretas
Entram espadas, chifres e derrotes
E alguns poetas
Entram bravos, cravos e dichotes
Porque tudo mais são tretas

Sobre esta “imponente vacada” escreve o Jorge Sobral:

Corria o ano de 1968. Inicia-se aqui a acção dos finalistas da nossa Escola, num terreno que ainda não tinha sido pisado.

Organização de bailes, de espectáculos de poesia e até de teatro, havia já uma tradição, para alem de qualidade assinalável.

Agora organizar espectáculo a meias com vacas bravas, não tinha ainda sido tentado.

Mas uma vez é a primeira.

Podemos dizer com segurança que as vacas ganharam.

Os aficionados também, porque riram a bom rir.

Os intervenientes para não ficarem também a rir levaram que contar.

Merece dizer que este tipo de espectáculos nunca deu dinheiro para os finalistas irem passear, pelo contrário. Mas não vale a pena haver queixas, não deu dinheiro, deu sopa de corno, boas recordações e muita amizade.

Jorge Sobral

Encontro de 2018

Em 2018 comemorou-se o 25º encontro e foi especial, começou com uma actividade na escola, onde demos larga à nossa criatividade a pintar azulejos, seguinte depois o almoço na Lareira, onde foi oferecido aos participantes uma magnifica peça de cerâmica de autoria do escultor Carlos Oliveira.

Alunos dos cursos nocturnos

O contingente de alunos que frequentava a escola em regime nocturno era muito significativo.
Nestas fotografias tiradas na escadaria da entrada da escola, no princípio dos anos setenta, podemos ver um conjunto de alunos que frequentavam os cursos nocturnos.

JORNAL O PROGRESSO - 15 DE MAIO DE 1947

Caldas da Rainha tem uma enorme tradição de cerâmica, e a nossa Escola teve um contributo muito importante, por isso recomendo vivamente a leitura deste pequeno texto que recolhi do Livro da Isabel Castanheira, “Rafael Bordalo Pinheiro à sombra dos Plátanos” pesquisado no Jornal “PROGRESSO”.  Ilustro este texto com uma fotografia do Júlio Calisto junto ao jarrão feito por ele, no ano lectivo de 1963/64 e que mais tarde seria oferecido à Câmara Municipal de Lisboa.
Escola Industrial e Comercial Rafael Bordalo Pinheiro
Autor: D. Ramos
A Escola Industrial e Comercial de Rafael Bordalo Pinheiro pode dizer-se que é, até ao presente, a última das metamorfoses da Escola de Desenho Industrial Rainha D. Leonor, que por Decreto de Emídio Navarro, datado de 1884, se criou nesta cidade com o fim de cooperar no desenvolvimento da indústria típica e tradicional das Caldas da Rainha — a cerâmica — o qual não podia depender apenas das empresas particulares interessadas na sua exploração comercial.
Ficou esta Escola instalada nos baixos dos Paços do Concelho, frequentada por 64 alunos, e por sugestão de Bordalo Pinheiro, em 1888 é dotada com uma aula de química, promovida num dos melhores laboratórios do País, sendo a sua regência entregue ao professor ilustre que foi Von Bonhorst, e logo no ano imediato com uma aula de pintor vidreiro, regida pelo próprio Bordalo, cuja sensibilidade artística e ação renovadora se fazem tão profundamente sentir, que revolucionaram a cerâmica caldense de forma a recolher as aclamações de nacionais e estrangeiros, ao mesmo tempo que se vão criando discípulos, ávidos de continuar a Obra do Mestre.
Uma reforma do Ensino Técnico em 1918, transforma em Escola de Artes e Ofícios, a Escola de Desenho Industrial, nome aquele que mantém até 1924, data em que se faz a união com a Escola Comercial, categoria a que tinha sido elevada a aula Comercial que existia desde 1919 e de que foram diretores o Padre Oliveira Hasse até ao seu falecimento em 1921, e o professor Moniz Barreto de 1921 a 1924, ano em que, como foi dito, ainda por outra reforma se faz das escolas então existentes, ou seja, a Escola
de Artes e Ofícios e a Escola Comercial, na atual Escola Industrial e Comercial de Rafael Bordalo Pinheiro.
A sua população escolar, distribui-se por três cursos: - o de Modelador Cerâmico, o de Costura e Bordados e o Comercial, o primeiro para o sexo masculino, o segundo para o feminino e o último para ambos os sexos, tendo a sua frequência aumentado consideravelmente nos últimos dez anos, acentuadamente no Curso Comercial, sendo bastante elucidativo a esse respeito, a mapa do movimento de matrículas que se segue

Anos Escolares	Matrículas		Total
	C. Comercial	C. Industrial
1937 - 1938	145	85	230
1938 - 1939	203	85	288
1939 - 1940	202	94	296
1940 - 1941	216	126	342
1941 - 1942	232	111	343
1942 - 1943	290	132	422
1943 1944	293	141	434
1944 - 1945	302	140	442
1945 - 1946	314	145	459
1946 - 1947	323	138	461

 

 

Visita a Évora

A cidade de Évora, que em tempos fora um quartel do General romano Sertório, foi sempre um local incontornável para as visitas de estudo, e estes alunos de 1973 não fugiram à regra, como bem documentam estas fotografias do álbum da Professora Helena Gouveia, que nos chegaram pela mão do Carlos Gouveia

3º Encontro - 1995

Aqui estão umas fotografias para documentar o encontro de 1995. Na fotografia de grupo, muito machista por sinal, podemos ver: na fila de cima, o Henriqueto Diniz, Lino, Sena, Vítor Silva, Zamor, Galrão, Carlos Xavier, Marques, Fernando Xavier, João Manuel e Lua.
Na Fila de baixo; Lobato, Zé Maria, Rui Brilhante, Carlos e Arlindo Rosendo.
Julgo que não me enganei, mas o pessoal sempre atento a estas coisas não deixará de corrigir se for o caso.

Último ano da “Escola Velha”

Em 1963 o antigo edifício, junto ao Chafariz das 5 Bicas, despedia-se dos alunos que iriam transitar para as novíssimas instalações onde ainda hoje funciona a Escola Rafael Bordalo Pinheiro. 
Estas fotografias do Rogério Guimarães, da Isabel Vasquez e do Mestre Raul, lembram esses tempos e alguns colegas que provavelmente não chegaram a conhecer a nova Escola.

Encontro de 2008

Em Maio de 2008 aconteceu o 15º Encontro dos Antigos Alunos, e mais uma vez a "Malta" que ao longo dos anos estudou nesta instituição, fizeram deste encontro uma festa de amizade e alegria.
É sempre bom recordar, embora nestas fotografias a presença de alguns amigos que já partiram, provocarem alguma tristeza, como é o caso do Sanches e da Alda Marques. Referência também para a Rosália que pouco tempo depois teve graves problemas de saúde que a deixaram imobilizada e assim continua.

Ano lectivo de 1964/65

Do álbum de recordações da Matilde, da Clara Dionísio  e da saudosa Prof Ermelinda, saíram estas fotografias para recordar o ano lectivo de 64/65, precisamente o primeiro ano da Escola “nova”