sexta-feira, 9 de junho de 2006

A máquina dos discos



Por dez tostões, ouvia-se a música do nosso agrado, escolhendo-a de uma lista que o mostrador da máquina exibia.
O aparelho tinha um mecanismo que se deslocava para retirar o disco do seu lugar e colocá-lo no prato, para ser reproduzido. A agulha saía do seu local de repouso e pousava, devagar, sobre o vinil prensado. A partir daqui, Manfred Man, Los Bravos, Scott Mckenzie, Beatles, Bee Gees e tantos outros, faziam as nossas delícias. Era a música que pouco se ouvia na rádio e muito menos na televisão, que os nossos pais detestavam e que um professor da altura definia assim: "músicos eléctricos, desliga-se a ficha, acabou-se"!
A máquina estava instalada num café pequenino (Café Académico ?), aberto pelos pais do Mário Pinto, que detinham também o Marinto.
O Café Marinto ainda hoje existe. O Mário Pinto e os pais já não. Um acidente de automóvel numa deslocação ao norte levou-os. O Mário era meu colega de turma.
OSS
Comentários:
Talvez não, para aqueles que sempre viveram nas Caldas, mas nós que partimos daí bem cedo, há dois locais que de certa forma nos criam pele de galinha, quando entramos na cidade: o local onde vezes sem conta guardàmos a bicicleta, e mais tarde a motorizada Casal (a casa do Sr Castanheira, já falecido) e o Café Académico, onde além de todos os autores mencionados, havia uma melodia que ainda hoje é um dos meus TOPS, A Lenda de El-Rei D. Sebastião, do quarteto 1111. Quem não se lembra???
J. L. Reboleira Alexandre ..........24-10-2006

Grandes jogatanas de bilhar no Marinto.
Alfredo Justiça ..........19-01-2007
O Marinto dos meus tempos era o retiro do João M.Rosario M.Domingos que retirava a sabedoria de cada tacada do bolso direito. O certo é que resultava porque era muito bom jogador de bilhar.
Servia o Marinto tambem de fonte de inspiração para os poemas do Fanã. Quem se lembra?

Xiveve...........19-09-2009

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