domingo, 30 de novembro de 2014

27 de Maio de 1965


Noutros tempos o Dia da Espiga tinha realmente a força de “Feriado”. Esta Quinta-Feira, assinalada no calendário cristão como a da Ascensão, era igualmente o dia em que tradicionalmente se ia ao campo colher um ramo em que a espiga de trigo era o elemento mais simbólico. Compunham igualmente o ramo um malmequer, uma papoila, um ramo de oliveira. O Ramo era guardado ao longo do ano até ao Dia da Espiga do próximo ano. Hoje em dia, nas grandes cidades, as pessoas já não vão colher o Ramo da Espiga (nem há onde...), mas há quem os venda, tendo-os colhido e atado, fazendo negócio com a tradição... e ajudando a preservá-la.
Tudo isto vem a propósito de mais uma fotografia do dia da espiga, que a Matilde trouxe para enriquecer o nosso álbum de recordações.
Podemos ver da esquerda para a direita: o Dr. Paiva, Padre Paulo, Dr. Leonel Sotto Mayor, Professor Barreto e o Professor de Canto Coral. As alunas são a Matilde Tomaz e a Isabel Dinis.

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