quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Baile de finalistas de 1968


Baile de finalistas, abrilhantado por Shegundo Galarza e seu conjunto, com Meneses na guitarra e uma garrafa de whisky incluída no "cachet".
Foi o último baile "conservador". No ano seguinte, dançou-se ao som dos Charruas, com Dany Silva na voz.
Esta fotografia foi tirada na cantina, já noite velha ou madrugada nova, como preferirem, quando alguns corpos já pediam descanso.
O baile realizou-se no ginásio, para desespero do Prof. Silva Bastos, e a cantina serviu de bar.
A equipa, comercial, era a seguinte: balouçando na cadeira e com a língua de fora, estou eu; o sorriso bonito, a seguir, pertence à Clara Vieira; de óculos, com ar de nosso "paizinho", o Manuel Espadana; pequenino (hoje bem anafado), o Adelino Antunes, com o Luís Fernandes por detrás; segurando a cabeça, pensando na vida, a Fernanda Correia e, finalmente, de sorriso menos exuberante mas não menos bonito, a Clara Viegas.
Foi uma noite inesquecível, que terminou já o Sol se tinha levantado. Alguns (que não estão na foto) experimentaram, pela primeira vez, as dores de estômago que um espumante em garrafas pequenas - Magos - pode causar. A humidade da noite foi o remédio e tudo acabou sem problemas, se exceptuarmos um facto insólito, para o qual ainda hoje não se encontrou explicação: o "poleiro" do "cabeça de giz", que tinha adormecido na esquina do Lopes, acordou quase no fim da Rua das Montras, junto à Parnaso. Terá sido das garrafas de Magos?

Orlando Sousa Santos

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