domingo, 24 de fevereiro de 2008

1º Curso de Serralheiros

No ano lectivo de 1954/1955 abriu as matrículas para o Curso de Formação Serralheiro, e nesta fotografia, que nos chega através do Raul Silva, podemos ver os alunos que inauguraram esta valência na Escola Industrial e Comercial.
Na fila de cima, estão o Joaquim Lopes, Esteves, Gabriel, Lucas e Raul Silva.
Em baixo; Elói, António Lopes, Mendes, Manuel Santos, António David e Malhoa.

José Ventura
Comentários:
Meu caro Ze Ventura
O "Raul Silva" não... mas sim o Mestre Raul como carinhosamente os seus alunos o tratavam. Um abraço
Antonio Nobre........25-02-2008
Nota: Aqui nesta foto o "Mestre Raul", ainda era o aluno Raul Silva
José Ventura
Sempre atento o nosso amigo Nobre...Só ainda não deste foi com "a outra" entrada...!!! Um abraço...
Maximino.........26-02-2008
Olha o Lucas, que faleceu com Leucemia, quando ainda era aluno. Grande meninão. Que saudades dele
Agora é que eu vejo que os meus irmãos era bonitinhos mesmo. Abraço do irmão Duarte Lopes aqui do Brasil.
Duarte Lopes........28-02-2008
Com que então o amigo ZUARTE tu que já certamente viste o meu nome varias vezes aqui no blog e nunca disses-te nada. Hoje por qualquer motivo veio para o meu e-mail Duarte Lopes e falavas em teus irmaos, fui ver se existia alguma Galveias no Brasil e fiquei mais convencido que eras tu. Já te mandei um e-mail. Diz qualquer coisa .Parabens Ze Ventura, eu nao sabia nada do Duarte, pelo menos há 40 anos .Brevemente mando uma foto com ele incluido
Joaquim Chaves........28-02-2008
Pois é, amigão Joaquim Chaves, muitas vezes me lembro de ti da da nossa grande turma, muitas lembranças. Sabia que estavas para o Canadá, mas só isso. Do resto da turma nunca mais soube nada. Para aqui vim para o Brasil, e aqui fui tocando a vida e criando os filhos. Voltei a Portugal apenas duas vezes e quando vou não conheço mais ninguém e ninguém me conhece. Vi as fotos e fiquei emocionado, muitas lembranças boas. O mestre que esqueceste o nome é o Burrelho, que eu confundi com o Borrego que foi outro profesor que tivemos no primeiro ano. Mas até que na foto da turma com o Mestre Burrelho, o nosso Diretor Leonel Sotto Mayor e Eng Piriquito e o Realinho, ficou muito legal. Nem parece aquela turma de doidos. Meu endereço é galveias_lopes@hotmail.com. Galveias é do filho. Quem quizer será um prazer receber contacto. Ah eu só hoje é que descobri este blog e foi a minha irmã Ermelinda Lopes, que me indicou ele.
Duarte Lopes.........29-02-2008
Lembro-me bem dos irmãos Lopes (o Joaquim, o António e o Duarte, por ordem decrescente de idades). Jamais na minha vida poderei esquecer uma cena de pancadaria entre o Joaquim Lopes e um indivíduo chamado Pinto, na passagem da escola para a mata, antes da casa da mina.A cena deu-se porque o Pinto provocava o Elói que, doente, não podia defender-se. O Joaquim Lopes chegou-se perto do Pinto e disse: "Provoca-me a mim porque o rapaz (Elói)não se pode defender". O Pinto provocou mesmo e foi então que se deu a maior cena de pancadaria a que assisti até hoje.Demorou horas, ambos os corpos embateram várias vezes com violência contra os arames farpados junto aos arbustos que faziam a divisão entre a serventia e o átrio da escola. Só acabou quando, chamado por mim, o Mestre Mateus os veio separar.Nunca mais esqueci o acto de bravura e de solidariedade do Joaquim Lopes para com o Elói.Há muito que não sei nada do Joaquim Lopes, mas o Elói, que foi 1º sargento da Força Aérea, trabalha no posto de abastecimento de gasolina em S. Cristóvão.Cada vez que o Elói me atesta o carro, vem-me aquela cena à cabeça.Houve mais 3 ou 4 colegas que assistiram mas não me recordo de nenhum deles. Quem assistiu faça o favor de confirmar o episódio.
Sanches.......29-02-2008
Pois é amigo Sanches, eramos jovens e de vez em quando saía muita besteira, mas vale as coisas boas que eram muitas também. O Joaquim mora em Canas de Senhorim, desde que retornou da Índia para trabalhar nos Fornos Elétricos com o filho do Engenheiro Piriquito. Sempre que vai às Caldas, vai a casa do meu filho Pedro Miguel ou do meu irmão Armindo Lopes. Podes contacta-lo através da filha (mafaldana@hotmail.com) Quem sabe podem tomar um café juntos.
Abraços do Duarte Lopes (galveias_lopes@hotmail.com) aqui no Brasil.......29-02-2008
Respondendo ao Duarte e ao Sanches que era ainda muito menino quando isso aconteceu, talvez tivesses no primeiro do ciclo. O tal Pinto morava se não me engano na rua das montras e andava sempre com o Soares da Pensão Soares em frente ao Salvador (Pilas).Naquela altura havia alguns meninos mais crescidos que gostavam de tratar do pêlo aos mais pequenos, ,mas continuo a pensar era tudo boa gente. Eu vi essa cena, pois onde houvesse acção lá estava eu. Quanto ao meu amigo e colega de turma o Duarte eu sabia que tinha ido para o Brasil,eu encontrei-me com Jaquim Lopes na FOZ há uns anos, vou-te mandar um email.
Chaves........29-02-2008
Pois é, se a gente for lembrar essas coisas, vamos lembrar do contínuo o José Rodrigues, que enchiamos a paciência dele, das rábias ao Sapo, coitado o que ele aguentou de nós, até aquele velhinho que vendia gelado, dá dó o que faziamos, o Raul uma vez de tanta provocação do Salvador saíu da oficina com lima na mão para cima dele, me deu o maior susto, foi para furar ele. Ah e as nossas greves áquela aula de 8 horas de oficinas. O que iamos fazer o dia todo? O Joaquim Peniche adorava. Se era para armar barraca, ele ia logo na linha da frente. Ai se fossem filhos meus hoje. Mas tudo cresceu e virou gente boa. Podiamos ter aproveitado melhor e aprender mais, mas jovem é isso mesmo. Lembram das aulas com o Bento Monteiro, muita história de pescador,aquela que a roda soltou do carro, era o máximo, depois no final nos deu uma prova, só que entregamos as folhas em branco. Para castigo, fomos fazer aquela peça de teatro e eramos os marujos na barca. Ah e as aulas de Higiene e saúde? Era a Professora Eleonora Lamy. O Pescada ficava só pelo buraquinho na janela olhando a ginástica das meninas. De aula mesmo, não tinha nada. Ah, e não falando das aulas de Canto Coral. hahahaha
Duarte Lopes........29-02-2008
É.....o meu irmão quim,o antónio e o duarte lopes todos se lembram mas da piquenita já ninguém se lembra.....mas não faz mal, eu consegui encontrar este blog e comuniquei a todos eles. Estão todos felizes. O Duarte esse não vou conseguir levar ao almoço, pois está longue mas o Joaquim e o António vou tentar. O Joaquim vem decerteza, ele adora esses convívios,apesar de estar um pouco apagado, mas quando encontra rapazes da época dele fica todo feliz.um abraço para todos os amigos dos meus irmãos
Ermelinda Lopes......02-03-2008

E pensava eu que sabia muitas historias do passado antes de ver estas que veem do BRAAA´SSIL do meu colega de turma o Duarte. Ele que está numa foto "Maio de 2006" todo engravatado até se confundiu com outro engravatado o Machado Inácio de Casal dos....O Ze Ventura tem que se lhe tirar o chapeu pois ele foi é o grande actor destes encontros mesmo à distância Parabens Zé.

Chaves.........02-03-2008
Não tenho o previlégio de pertencer à "comunidade" dos Serralheiros, mas venho, com muito gosto, dar conta da relação de amizade que me liga ao Joaquim Lopes. Ele era o meu Comandante de Castelo na MP. E eu, que era bem pequenito, tinha nele o meu protector (nomeadamente de matulões como o Miranda Ferreira, de Peniche, que corria os mais putos a pontapé...)Em 1980, numa visita de um membro do Governo de então, de quem eu era Chefe de Gabinete, encontrei, em Canas de Senhorim, na Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos, o Mestre Joaquim Lopes. Apercebi-me, pelas referências do Director Geral da fábrica(de quem era e sou amigo), da alta competência que era reconhecida ao Mestre Lopes. E também da estima e admiração que por ele nutriam, quer a Administração quer os trabalhadores da CPFE. Foi um reencontro que me deu muito prazer. Uns anos mais tarde, encontrei-o na Foz, no verão. Agora, há muito tempo que o não vejo. Um grande abraço para o Joaquim Lopes !
Noronha .........04-03-2008
Lembro-me da noite em que o Batalhão a que o Joaquim Lopes pertencia deixou as Caldas para rumar à Índia. Nessa noite, com os meus 17 anos, misturei-me com os militares e, integrado num grupo de furriéis em que se incluia o Joaquim Lopes, percorremos várias vezes as ruas da cidade numa carrinha de caixa aberta, em profunda algazarra. Foi uma despedida muito saudada pela população, sobretudo quando passávamos naquela rua pequena perto do Bairro Viola (exactamente, essa que estão a pensar). Inesquecível. Um grande abraço para o Noronha que tem a sabedoria e a humildade de não perder estas memórias! Fica-te bem e atesta a enorme qualidade que sempre tiveste e que te diferenciou de todos nós.
Sanches.......04-03-2008

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