Entram guizos, chocas e capotes
E mantilhas pretas
Entram espadas, chifres e derrotes
E alguns poetas
Entram bravos, cravos e dichotes
Porque tudo mais são tretas
E mantilhas pretas
Entram espadas, chifres e derrotes
E alguns poetas
Entram bravos, cravos e dichotes
Porque tudo mais são tretas
Sobre esta “imponente vacada” escreve o Jorge Sobral:
Corria o ano de 1968. Inicia-se aqui a acção dos finalistas da nossa Escola,
num terreno que ainda não tinha sido pisado.
Organização de bailes, de espectáculos de poesia e até de teatro, havia já uma
tradição, para alem de qualidade assinalável.
Agora organizar espectáculo a meias com vacas bravas, não tinha ainda sido
tentado.
Mas uma vez é a primeira.
Podemos dizer com segurança que as vacas ganharam.
Os aficionados também, porque riram a bom rir.
Os intervenientes para não ficarem também a rir levaram que contar.
Merece dizer que este tipo de espectáculos nunca deu dinheiro para os
finalistas irem passear, pelo contrário. Mas não vale a pena haver queixas, não
deu dinheiro, deu sopa de corno, boas recordações e muita amizade.
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