E os famosos inquéritos? Será que alguém ainda guarda um desses exemplares constituídos por cadernos em que cada página continha uma pergunta cuja resposta revelava, discretamente, um segredo íntimo dado, muitas vezes, de forma codificada para ser entendível apenas por uma pessoa? Sanches........11-08-2009 Amigo Mário Reis..."alinhe-se" pelas modernices...não se deixe abater...!!! Qual velhos, qual quê...nós temos é uma capacidade de adaptação enorme...!!! Um abraço Maximino.........11-08-2009
Os livros de autógrafos! Quando a imaginação ajudava e a destinatária mais chegada, a dedicatória era bem pensada e escrita com as palavras sentidas e rebuscadas no melhor vocabulário disponível. Outras vezes, o cuidado não era tanto e saía uma quadra mais brejeira, uma frase banal, sempre de forma carinhosa e amiga. Quaisquer que fossem as circunstâncias, só o ter sido escolhido para escrever no "livrinho" já era motivo para que o peito "inchasse" de vaidade! PS - Por onde andarão a Fernanda Maçãs e a Micá? Orlando Sousa Santos.........11-08-2009
A quarta vinheta da série é, porventura, aquela que mais se aproxima da filosofia dos tais «livros de autógrafos» em que a imaginação falhava e a quadra-de-pé-quebrado ajudava. A lição presente na sentença «(...) não dizer o que se faz / e não fazer o que se diz» não andará muito longe da documentada no conhecido ditado popular «Bem pregava frei Tomás, / faz o que ele diz, mas não faças o que ele faz».Já agora, aí vai um outro conjunto de quatro versos que em tempos li num desses «livrinhos» (como anota o Orlando) e que me ficou gravado na memória até hoje, tal a profundidade do conselho académico: «Larga os livros, estudante, / esses velhos calhamaços, / que a ciência dos homens / está nos beijos e abraços».
Artur R.Gonçalves..........13-08-2009
Sem comentários:
Enviar um comentário