terça-feira, 5 de janeiro de 2010

No portão da Escola

A foto que hoje se publica tem a particularidade de ter sido obtida no portão da Escola, o que é uma raridade nas cerca de 1400 fotografias que tenho digitalizadas. Os “meninos” do 1º C do Comércio de 1959, estão perfeitamente identificados no mail que o Noronha Leal enviou. Com votos de um Feliz 2010, aqui estou a enviar uma foto tirada em 20 de Julho de 1959, em que consigo identificar, além de mim próprio (!), o “Inhas” de São Martinho, o Zé Leal Pinto, o Marcolino (de Rio Maior), o Rogério Pescada (de Fanhais) e o Parracho (de Peniche). Estávamos, então, a terminar o 1º. Ano do Curso Geral de Comércio (seria, actualmente, o 7º. Ano); decidimos “posar” para a eternidade (?) junto ao portão do pátio da velha Escola Rafael Bordalo Pinheiro, junto à taberninha da viúva do Baltazar, poucos metros abaixo do Chafariz das 5 Bicas ! À excepção do Zé Leal Pinto, não creio ter encontrado nunca (depois de “crescido”), nenhum destes amigos. Por onde andarão? Um abraço e redobrados Votos de Bom Ano. Noronha Para relembrar esta turma aqui fica a pauta da mesma (Clicar em cima para aumentar) Comentários: Pois era...era a minha turma e são alguns dos meus colegas...!!! Também não os voltei a ver, a não ser o Noronha...!!! Já tenho perguntado muitas vezes a pessoas de Peniche pelo Parracho (creio que o pai tinha um taxi...), mas nunca ninguém me soube dizer nada sobre ele..."é desconhecido"...!!! Um abraço e continuação de Bom Ano também...!!! E já agora um convite também ao Noronha...: no dia 17 de Janeiro teremos se Deus quiser o Santo Antão... Não sei se alguma vez o Noronha foi ao S.Antão, na verdade ele era "demasiado certinho" para se desviar nessas andanças...!!! Um abraço do Maximino.........06-01-2010 É claro que não reconheço nenhum dos rapazinhos(em 59 ainda andava na primária), mas se o Noronha é o «senhor» engravatado, o 4º a contar da Esq., tenho aqui algo para descobrir. As semelhanças fisionómicas com o outro Noronha do qual vou falar são mais que muitas! Quando entrei no Ciclo em 62 havia na minha turma um menino de Alvorninha, que era Noronha Leal,mas não era propriamente o paradigma do aluno ideal, se a memória não falha. Poderá o aluno exemplar (segundo os mais velhos) presente na foto informar-me de uma possivel relação familiar entre os dois. Nunca mais vi o meu velho colega de turma. J.L.Reboleira Alexandre.......06-01-2010 Eu hoje também comento para ajudar o meu amigo J.L.Reboleira Alexandre. O Noronha Leal, julgo não estar enganado, é o 1º do lado direito, e segundo sei foi um dos alunos mais brilhantes do seu tempo. O tal Noronha que referes julgo que deve ser António Noronha. Como o Orlando Santos tem uma memória de elefante, e também fazia parte da turma, certamente vai dar uma ajuda.
Como não tenho a pauta do 1º Ano do ciclo, espreita lá a do 2º ano turma F, do ano de 63/64 (último ano da Escola Velha) Um abraço Zé Ventura

(Clicar em cima para ampliar)

Amigo Z.L. Reboleira,o Noronha Leal é o primeiro da direita, o "menino" de gravata é o Rogério Pescada, o do meio é o Marcolino que segundo me parece faleceu em França, pois quis-me parecer que há uns anos na Gazeta das Caldas eu li que ele tinha falecido. O outro Leal da foto era também aluno muito intelegente e é o segundo da esquerda "da última vez que eu o vi foi no encontro em Obidos em 2003" onde ele nos deliciou com uns lindos poemas, nos intervalos para ajudar a disgestão. Certamente o Noronha esclarece Bom ano para todos Joaquim Chaves........07-01-2010 Que turma, este 2º. F! E como eu me recordo bem de todos e os revejo na "fotografia" daquele tempo. Alguns há que nunca mais vi ou, se calhar, por eles passei sem os reconhecer. O Noronha era, salvo erro, da Moita de Alvorninha, e usava uns óculos muitos grossos, tipo "fundo de garrafa". O Chão da Parada era quem fornecia mais elementos: Fernando Marques, Fernando Reboleira, José Contente, José Luís Reboleira e José Reboleira Manuel. Algumas particularidades permanecem, claríssimas, na minha memória: a gaguez do António Maria Santos; o cantar alentejano do António Barradas; a beleza, segundo as colegas, do José Luís Mota Salvador que, na linguagem de hoje, seria um "pão"; o domínio de bola do Mário Ventura e a velocidade do Manuel Espadana;a subtileza do jogador de volei que era o José Carlos Dionísio e a forma como o Victorino "bolava" "à balanceiro"; os ciúmes que o Fernando Conde provocava no Luís Monterroso, perante a preferência da "paixão" comum. Muitos estão hoje bem instalados na vida e com grande sucesso profissional. Houve quem mudasse de nome e quem se esfumasse: que será feito do Franclim Eugénio e do Jorge Machado, que protagonizaram, julgo que no ano seguinte, um episódio numa aula do Engº. Piriquito, a que o Zé Ventura assistiu, ao qual alude muitas vezes e que me dispenso de contar, por não querer baixar o nível do blog. É melhor parar por aqui, para não correr o risco de ser "chato". Ou já fui? Orlando Sousa Santos......07-01-2010

Orlando, estavas inspirado. Saiu lindo o teu texto. Também eu revejo todo este pessoal e os óculos do Noronha. Antes de terminar e porque não: notaste que dos 5 elementos do Chão da Parada, na mesma turma, 3 são Reboleira ? Para quem não sabe este apelido é exclusivo da nossa zona. No Canadá, pela dificuldade de pronuncia deixei de o usar, salvo no meu hotmail: reboleira@hotmail.com, mas aí ainda sou Reboleira para muitos.

J.L.Reboleira Alexandre.........08-01-2010

Só para esclarecer...como sugerido pelo Chaves: O António do Rosário Noronha é, de facto, meu primo, embora afastado. Não conheço os alunos da outra turma, o que não admira, quando essa rapaziada entrou, eu já andava no ICL, em Lisboa. É que eu sou já muito velho ! Não somos, Maximino (ed altri...)? "By the way", esse repto de ir ao Santo Antão este ano, não caíu em saco roto, caro Maximino. Tenho é de arranjar motorista...não vá a GNR aparecer... Noronha...........08-01-2010

O "Inhas" referido na foto refere o Mário Manuel Félix Martins Pedro, de S. Martinho do Porto e ainda por lá anda. Foi durante muitos anos Presidente da Junta de Freguesia ao qual se seguiram mandatos na Fundação Manuel Francisco Clérigo, Clube Recreativo e provavelmente outros mais, que os anos já são muitos e a memória cada vez mais escassa. Pelo que sei está bem e recomenda-se. Um abraço a todos e... espero, até ao dia 17 de Janeiro. Ainda havemos de alugar um comboio para recordar velhos tempos. A.Justiça........08-01-2010 Amigo Noronha...quanto a motorista não tenhas problemas...!!! Eu se necessário, irei levar-te a casa e podes estar descansado, porque eu só posso mesmo beber água...!!! Mas será que estamos mesmo velhos como dizes...? Um abraço Maximino .............08-01-2010 Por vezes sinto-me indeciso se devo entrar ou não no blogue da Escola pois raramente lá vem alunos dos anos 50's, principios de 60 a dizer algo dos nossos anos de escola. Se bem me lembro os cursos eram de 5 anos, quem desse entrada no Ciclo em 52 iria encontrar com os do 3º, 4º ou 5ºdo curso anterior e assim sucessivamente, por isso mesmo sendo mais velho que o Noronha Leal e os da foto ainda convivi com eles e com os dos cursos antecedentes e deles guardo uma boa memória e até amizades. Como nunca frequentei a Escola Nova, não sei ao certo como era a convívência entre os alunos dos diferentes anos, diferentes cursos e até das turmas dessa mesma "nossa escola". Da Escola Velha sei que por se encontrar num recinto onde a entrada para as aulas era uma obrigação desde o Portão de ferro da Rua Diário de Notícias até à velha porta da escola onde entravamos, incluíndo director, professores e a "malta" e a "rivalidade " (no bom termo da palavra) entre turma B e a turma C, com o campo de futebol na Mata ali mesmo ao lado parece que todos nós nos conheciamos. Como já foi dito anteriormente noutros comentários por vezes "pareciamos um bando de pardais à solta ..os putos ..os putos" a irmos dar "rábia" ao (Sapo),que era o zeloso guarda da mata e nisso eram de turmas e anos diferentes onde o mais "traquina" e o mais "anjinho" se juntavam e talvez daí houvesse algo que nos unia talvez até o saudoso Pacheco dentro daquele pequeno recinto com as castanhas, os gelados, as pinhas e os chupa-chupas. Talvez o Tenente Ferreira da GNR que não conseguia "parkear" o carro no quintal da mesma polícia que ficava no recinto da Escola e por vezes nós vinhamos assistir às manobras, o que fazia o pobre homem mais nervoso e não conseguia pôr o carro na garagem, tinha que vir um guarda que à primeira lá estacionava o carro, tudo isto se passava num espaço relativamente pequeno em que todos tinhamos que conviver. Se não aparecer mais pessoal da minha época penso que vou desistir.

Chaves........08-01-2010

O amigo Chaves queria que por aqui passassem...: O Afonso da Serra d'El-Rei...o Zamor de Óbidos...o Rabaça Martins do Bomarral e outros assim ,não era...? Mas essa malta não é malta de andar pela Net... Estamos cá nós amigo Chaves...eu também sou desse tempo...e todos os outros que passaram pela Escola...somos todos "desse tempo"...desistir é que não...!!! Um abraço Maximino.......12-01-2009

É verdade amigo Maximino, de vez enquando lá aparece o Capinha, o Pimenta e a esposa Ausenda, a Luísa Pimenta e pouco mais "isto no que respeita aos anos 50's. Dos teus anos de escola, que são fins dos 50's principio dos 60's, Lobato, o Maçela, o Sanches e outros desapareçeram. V.Corado, Arlindo C.Galrão e tantos outros não aparecem. Daqueles que mencionas também não há notícias deles, mas pelo menos há uma grande chance de serem vistos no Encontro, já eu este ano não poderei estar,só no verão é que possivelmente irei aí beber uma ginginha contigo (tu bebes uma garrafinha de água "del pipe"que não é nada mau). Saudações Chaves.........13-01-2009 Tudo de bom para ti amigo e até ao verão...!!! Abraço Maximino........14-01-2010

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