quarta-feira, 14 de maio de 2008

Festas da Cidade

O 15º Encontro já ficou para trás, e com estas fotos iniciamos o terceiro ano de vida do Blog, que durará até haver “clientes”.

O 15 de Maio, dia da Cidade, sempre foi assinalado com pompa e circunstância, como se pode constatar por estas duas fotografias.
Na de cima, que chega ao blog pela mão do Firmino, podemos ver em representação da Mocidade Portuguesa; Ana Domingos, Alzira, Lúcia Vital, ?, Brilhante,? e atrás o Firmino.
Esta foto é provavelmente de 1968.
Na foto de baixo, de 1963, temos a presença os professores que também participavam nas Festas da Cidade.
Esta foto faz parte do álbum da Professora Ermelinda.
Comentários:
Não posso ajudar, pois não me lembro dos nomes dos que não estão identificados, embora me lembre bem deles, o companheiro que está ao lado da Lucia era um grande malandreco, no bom sentido claro.Gostei particularmente da pose do Brilhante, teria dado um militar de bom nível, mas decidiu seguir outras vidas.
Filipe Domingos........15-05-2008
Curiosa forma de celebrar as festas da cidade. E lembrarmo-nos nós, 40 anos depois, que o Maio de 68 estava a acontecer mesmo ali ao lado, em França.
Artur R. Gonçalves.......16-05-2008
O meu amigo Artur aproveita todas as oportunidades para relembrar quanto o nosso cantinho à beira-mar plantado sofreu (e sofre ainda, acreditem) por causa do velho de Santa Comba. Como não tivemos um Daniel Cohn-Bendit (como as pessoas mudam !!!), lá andàmos a marchar ao som dos tambores. Nas Caldas, pois na capital do império, havia outro tipo de «marchas» como constatàmos no ano seguinte, logo á chegada a outras escolas. E todos tinham um ar feliz e compenetrado, cientes das máximas do Deus, Pátria e Familia. Três palavras cheias de sentido e bons sentimentos, mas que juntas formavam a base do catecismo fascista católico.No entanto, como este tema joga com muitas sensibilidades não me alongo demais, mas quando ouço jovens da minha aldeia dizerem que Portugal precisa não de um, mas de dois Salazares, fico perplexo. No que me diz respeito, marchar ao som de tambores, apenas o fiz na tropa porque a isso me obrigaram, mas aceito que alguns dos meus colegas da escola o tivessem feito sob a égide da MP, atendendo ao desconhecimento que todos (e digo bem, todos) tinhamos na altura do que isso significava.
J.L. Reboleira Alexandre.......16-05-2008
O amigo Reboleira, lembra aqui o Maio de 1968 através de Cohn-Bendit ...
Eu estava em França ao tempo, a gozar um Mês de férias em casa de meus pais que eram lá emigrantes ...
Tinha casado em Março e fui digamos que de "lua de mel"...
Como a grande parte dos portugueses de então, eu era perfeitamente um nabo em conhecimentos políticos...!!!
Dominava razoávelmente o frances, de maneira que me fartei de ler tudo o que era propaganda do PC francês...para mim era tudo uma novidade...o pior foi o regresso... embarquei no último autocarro que saiu de Versailles rumo a Portugal...
No fundo minha mala, trazia uma imensidade de jornais e panfletos partidários para um amigo meu...
Em Vilar Formoso, o agente fiscalizador, perguntou-me se tinha alguma coisa a declarar...Decalarei uma faca eléctrica - nesse tempo era raro um utensílio desses cá em Portugal - o homem, levantou duas ou três peças de roupa de um lado e de outro da mala e de seguida mandou que a fechasse...
Nem me lembrei dos jornais que vinham no fundo...
Os anos passaram...e quando chegou o 25 de Abril, lembrou-me de uma vez - depois de saber o que a pide havia feito a tanta gente inocente - ter dito para a minha mulher: tu lembras-te do que eu trazia na mla...??
Já viste a nossa sorte...???
Se acaso tivessem ido ao fundo da mala...talvez que eu e a minha mulher...tivessemos acolhido o 25 de Abril...em Caxias...!!!Há horas de sorte...!!!Um abraço amigo Reboleira...!!!
Maximino......19-05-2008
Magnífico pela oportunidade o comentário do José Luis Reboleira Alexandre, que só hoje li. E que motivou a partilha de uma curiosa memória do Maximino. É bom ver (e ler) que a evocação do passado não é só nostalgia mas também reflexão. Um abraço ao José Luis que tive o prazer de conhecer pessoalmente há pouco tempo .
João Jales.........25-05-2008

Nesta foto identifiquei-me estando á direita do grupo mas puseram o meu nome com o do meu Pai. Era e sou a Ana Maria Correia e foi uma grata recordação esta foto que o meu pai fez desaparecer lá de casa quando aconteceu o 25 de Abril, talvez receando as conutações com o antigo regime por mim que na altura não entendia nada de política. Aproveito para mandar um grande abraço a todos os colegas que há muito não revejo
Ana Correia...................30-11-2011

Sem comentários: