É este o título que a Lurdes Peça atribui a esta foto, datada de 23 de Abril de 1967, que nos enviou de Faro, onde continua a acompanhar o blog da Escola.
Na verdade nos anos sessenta a ida à missa de domingo, seguida de um passeio pelo parque era um ritual quase “sagrado”.
Neste passeio os retratados são; o Nazaré Barbosa, a Mizá, a Maria José, a Lurdes Peça e a Elisabete Fortunato.
José Ventura
Comentários:
Pois é Zé, o pessoal ia todo à missa. Nas Caldas como nas aldeias circundantes. É claro que estou a brincar.
Acerca da foto e apesar de não me lembrar de ninguém, há no entanto uma presença que me é familiar. Estou a falar da Lurdes Peça. Não, não me lembro dela, mas do irmão, e ao ver esta fotografia, fez-se luz e voltei a ver o Peça alto e magro que ficou marcado na minha memória desde aquela altura. Seria porque ele pertencia à MP ou outra coisa qualquer? Não sei. Porque motivo é que houve colegas com quem lidámos diariamente que desapareceram das nossas recordações, e outros que afinal nem sequer eram do nosso curso, nem das nossas relações diárias e ficaram gravados. Creio ser isto tema para análise mais profunda. Freud teria certamente uma resposta. Nós temos apenas dúvidas.
José L Reboleira Alexandre.......14-11-2008
Desta vez, estou um pouco melhor de memórias do que o ZL. Lembro-me muito bem da menina morena que está sentada no canteiro. Morava, tal como eu, para os lados do Chafariz d’El-Rei (bonito nome que o ZV ainda não explorou no «Águas Mornas»). Há uma eternidade que não a vejo. Julgo também já ter visto aqui por Faro alguém muito parecido com a menina loura da bandolete. Quem sabe?O que sei muito bem, em contrapartida, é que por essa altura já não ia à missa com tanta frequência. Nem aos domingos nem aos restantes dias da semana. O W. Somerset Maugham tinha-me dissuadido um pouco dessa prática tão católica. Sobretudo com as dúvidas do protagonista da «Servidão Humana». Nos anos seguintes, ainda frequentei com grande afinco a Capela do Rato em Lisboa. Só que o fazia aos sábados à tarde e não era a convicção religiosa que me movia. Outros tempos, outras realidades, outras motivações...
Artur R. Gonçalves......15-11-2008
Olá! Esta mensagem é em especial para o Artur Gonçalves, de Faro. Sou a menina loura da bandolete, moro em Faro há 30 anos, e de certeza que já nos cruzámos por aí...sem nos vermos!
Um dia, consultando a lista dos antigos alunos, tive a curiosidade de saber se residiam alguns em Faro, e encontrei um Artur Gonçalves. Fui à lista telefónica ver a morada e vi que morava perto de mim.
Como estamos em época natalícia seria engraçado encontrarmo-nos e beber uma bebida quentinha e recordar a nossa escolinha...Que tal?
Lurdes Peça........27-11-2008
Pois é amigo José Reboleira Alexandre, lamento profundamente dizer, mas não me recordo nada do teu nome. Sabes, o tempo apaga em algumas pessoas a capacidade de decorar nomes, isso aconteçe comigo, será da idade? talvez, mas certamente não apaga nunca a lembrança desses dias, dessas imagens que ficam na nossa lembrança remota. Esta foto quase que apostava ter sido a tirar mas acho que foi o Filipe Ventura, que naquela altura andava a "catrapiscar" a Zé. Certamente que virás ao próximo encontro e então nos falaremos. Grande abraço.
Victor Pessa............01-03-2009
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