A Lúcia Vital andou numa de arrumações no sótão e vejam lá o que descobriu; um autêntico tratado na arte de bem remendar e cerzir.
Dos seus tempos de escola, Comércio de 1970, guardou estes livrinhos onde as respectivas artes da costura estavam devidamente documentadas com exemplos.
Tudo isto acontecia na aula de Economia Doméstica.
Comentários:
Parabens á amiga Lucia por ter guardado estes trabalhos.Era disto que a juventude feminina actual tanto precisava.Mas é mais facil " um copo " e um " cigarro".
Anónimo........16-06-2009
Pois é! E a juventude dos anos 60 não bebia uns copos e não fumava muitos cigarros ?
Não duvido da utilidade «dos lavores» das nossas ex-colegas mas hoje há coisas muito mais interessantes a aprender nas escolas, apesar da Lucia (será que o marido, que nunca aparece por aqui...beneficia imenso destes conhecimentos ?) Tenho a certeza que ele vai responder, senão lá terá que pagar uma mini (como se diz aí) da próxima vez que nos encontrar-nos.
J.L.Reboleira Alexandre.......16-06-2009
Porque será que todos estes quadrados de tecido me lembram cadeias? Que horror, eram aquelas aulas! Felizmente havia sempre um grupo de teatro que precisava de ensaios, o que permitia umas escapadelas. E as "aulas de apontamentos"? Que horror! Que inutilidade! Que crueldade, destruir assim cérebros frescos e tão facilmente moldáveis. Era uma das armas de contenção social, claramente.Deve haver uma forma mais interessante de aprender aquelas coisas.
Laurinda........11-08-09
Que maravilha!!!Achei esse belíssimo trabalho de vocês Estou montando um Blog em Porto Alegre sobre a Antiga Arte de Cerzir. Parabéns
Puxa Vida A Laurinha do comentário anterior talvez precise se tratar. Freud explica quando os quadradinhos parecem cadeias. Penso eu que nem precisa ser um "Freud dos Pampas" para entender isso. Se a gente pensar que fora a obrigatoriedade das disciplinas de uma educação vivenciada em plena ditadura (ou seja a imposição) de cima para baixo. Temos a contra-partida de que como hoje a maioria dos tecidos são tidos como descartáveis e sintéticos. Nos livramos deles por conta da falta de responsabilidade pelo nosso lixo. Se usarmos nossas coisas mais tempo com certeza poluiremos bem menos nosso ambiente. Por isso a minha tentativa de resgatar a Antiga Arte de Cerzir com meu blog em Porto alegre http://cerzidoinvisivelarlete.blogspot.com/?spref=tw"
Mesmo com o desenvolvimento de panos e tecidos com maior percentual de fibras sintéticas.O cerzido ganha seu espaço adaptando-se e salvando aquela roupa que você tanto aprecia com um custo menor do que a substituição e descarte no meio ambiente. Amei o álbum da Lucia Vital. Ele é uma relíquia. Parabéns.
Arlete Sousa Rocha……..30-05-2010
1º Laurinda, e não "Laurinha". A forma mais básica de tentar humilhar alguém começa sempre pela troca do nome.
2º. "Se a gente pensar que fora a obrigatoriedade das disciplinas de uma educação vivenciada em plena ditadura (ou seja a imposição)de cima para baixo." Esta frase quer dizer o quê?
3º. Os comentários deste blog são uma partilha de vivências que só podem ser entendidas por quem as vivenciou. Toda as colegas que tiveram aquelas aulas sabem que falo da professora e não dos "cerzidos", a que até acho graça.
Último ponto: Não me parece uma boa atitude para quem pretende promover-se. Ainda anda por aí muito boa gente que se acha superior ao seu semelhante. Tal atitude é um claro sinal de ignorância da mais primária.
E vivam os cerzidos! Em panos, mas, também, em algo mais.
Laurinda.........30-05-2010
Laurinda longe de mim ofender alguém "pela forma mais basica de humilhar alguém começa sempre pela troca do nome"como dizes. Desculpa. Eu realmente concordo contigo. É de uma falta imperdoável a troca de nomes. Mas creio que para humilhação falta muito.Sinto muito
Arlete Sousa Rocha........06-06-10
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