quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

3º Ano do Comércio de 1969

Com pena minha o Blog tornou-se simplesmente num “ álbum de fotografias”, a “rapaziada” da escola é pouco dada a comentários e opiniões e prefere dar uma vista de olhos sem “fazer ondas”. Mas não desisto e vou continuando esta publicação das fotos que me vão chegando. Esta vem do álbum da Paula Pina que recorda aqui a turma B do 3º Ano do Comércio de 1969, esta foto não é muito diferente de uma já aqui publicada. Se a memória não me falha, temos, em cima; a Isaura, a Fátima, a Esmeralda, a Paula Pina, a Anabela Abreu, a Zélia, a Ana Reis, a Adélia, a Conceição, a Natália e a Ana Paula Duarte. Em Baixo; a Beatriz, a Cidália, o Vasco Castelhano, a Fernanda Violante e a Cesarina.
Comentários: Meu caro ZV, o inicio do teu texto diz um pouco do teu estado de espírito depois de publicar estas fotos todas, que sem sumo,e como dizia o nosso amigo Artur G., são um pouco o convite ao silêncio. Silêncio sepulcral, se continuarmos nesta via. E no entanto quantas estórias poderiam estas «meninas» contar-nos! E não me venham dizer que é por falta de tempo. Será que lá no emprego (aquelas que ainda o têm) não há maneira de tirar uns momentos para espreitar no PC e sem o «chefe» saber vir aqui mandar umas «bocas» saborosas? Isto para as que não são elas mesmas as chefes. É que estamos á porta de uma fase da nossa vida em que devemos realizar que a sacro-santa produtividade deve começar a ser problema dos nossos filhos. Ou será que a nossa educação judaico-cristã continua a produzir inibiçÕes que nos seguem permanentemente. Vá lá Zélia. E a tua amiga Ana que está muito mais elegante 40 anos depois. Os anos não passaram por vocês. Umas rugazitas,,, isso não é nada. Cesarina, que esperas para dizeres «umas coisas»? E o que faria o Vasco das fotografias ali no meio destas beldades todas? Allez les belles, laissez vos peurs de coté! PS: não resisti ao apelo do ZV e fiz isto entre dois telefones, quando lá fora o termómetro marca -20 Cº. J.L.Reboleira Alexandre........18-12-2009 Meu caro ZV, Ao entrar, hoje no nosso blog, senti o teu desassombro pela forma como ele continua a viver, muito recordar – o que tem sido salutar, sem a mínima dúvida – mas pouco literário. Creio, tal como tu transcreves, que somos capazes de mais. Aqui à dias enviei-te um e-mail informando-te e, dando a conhecer o teor, que tinha enviado um e-mail para o ERO aquando foi sentido, pelo seu mentor, que o blog estaria a finalizar. Nesse email lancei uma ideia que, provavelmente, deveria ser por nós analisada e colocada em prática. Essa ideia tem como principal teor as nossas vivências decorrentes entre, como escrevi na altura, a “belle époque” dos tempos de escola e o presente, isto é, o que fizemos nestes anos, que são já representativos de “uma vida”… as alegrias, as tristezas, os êxitos e não-êxitos, se, como era lema nesses idos tempos, chegámos a plantar uma árvore, procriámos e escrevemos um livro. Como recordarás eram essas as principais metas para chegarmos a ser gente de bem, plantar uma árvore, termos um filho e escrever um livro… depois de tudo isto feito, parece que na altura nada mais era necessário fazer!!! Aos rapazes de mais ou menos 60 anos, a grande maioria terá muitas estórias e histórias de guerra, e não só, para contarem mas pelo que me apercebi as raparigas, desta mesma idade, jovens, terão também muita coisa a partilhar e tomo como exemplo a Esmeralda que tem dotado a nossa sociedade com excelentes pinturas e porque não a Zélia, que ao que sei foi enfermeira num dos principais hospitais deste nosso cantinho à “beira-mar plantado” terá com toda a certeza, estarei enganado? muitas experiências para partilhar com os ex-colegas e amigos de sempre. Debruça-te sobre este assunto, debruça-te mas não caias, e vê se isto tem pernas para andar. Parece-me à partida que sim. É sempre uma curiosidade saber o que fizeram os nossos amigos em todos estes anos… claro que… só o que se pode saber deve saber-se, todo o resto é tabu, ninguém tem nada com isso. E a ideia surgiu através do blog quando, ao ler sobre determinados ex-colegas exclamava de mim para mim… ahhh, por isso é que nunca mais vi este “gajo” afinal ele foi para o Canadá, ou para os EUA, etc. etc. e fomos grandes amigos. Como foi possível perder-mos os contactos com essas que foram, e continuam a ser, grandes amizades de outrora. O blog que criaste serviu, em muito, para colmatar essa falha da nossa parte e hoje sentimos, através do almoço anual, onde nos encontramos, que esses encontros são como que “o retomar de conversas” que começaram “à uma vida atrás” e nunca chegaram ao fim. Meu amigo e meus amigos, há muito para dizer e escrever, há muito para contar e recordar, venham de lá essas histórias e estórias. A todos e principalmente a ti, ZV, um bom Natal e Próspero Ano Novo. A. Justiça ............18-12-2009 O que o Z.V. diz é uma verdade mandam-se umas fotos e muitas vezes fica-se por aí, pois há muito pouca réplica a certos assuntos ou alguma "estória adequada ao texto" como um antigo professor de Portuguès dizia. Quando eu vim para o Canadá em 1966 ainda escrevia para os meus pais e irmã e um pouco mais tarde para a namorada com quem viria a casar. Depois disso o meu escrever tornou-se quase nulo, mas desde que eu tive conheçimento do blogue tento dar o meu contributo, (com bastantes erros ortográficos...é claro) mas aos poucos noto que todos os que colaboravam foram desapareçendo. Dos anos 50's não apareçem muitos e quando o fazem é só de fúgida. Então para fugir só aos fotos, mas sem pretensões a escritor ou poeta e sem querer ferir os sentimentos de algum emigrante que não esteja dentro desta pequena análise A CONDUÇÃO quem vem do outro lado do Atlantico "norte" (E.Unidos ou Canadá") é mais ou menos assim. Vou apenas falar ou talvez contar o que se passou comigo e quantos outros condutores de automoveis que vêem de férias a Portugal e alugam um carro no aeroporto. Penso que uma grande percentagem dos portugueses sabe que os carros em Norte América são automaticos enquanto que na Europa são de mudanças e que há uma grande diferença de preços no aluguer dos mesmos. Por isso se adopta pelo carro europeu que é de mudanças manuais e que é mais barato. Na chegada ao aeroporto lá está um ou uma agente da companhia de carros de aluguer com o dito nome do passageiro em LETRAS GRANDES a quem o carro vai ser entregue, Depois de todos os requesitos preenchidos lá vem o agente com o carro ; explica tim por tim o que é importante no mesmo e geralmente tem de volta a resposta Ó I Á,Ó I Á., mas o pior é quando se entra no carro e se começa a conduzir, e...aí vêem os problemas pois pareçe que se esqueçeu de tudo que o agente explicou. Ora quem vem para as Caldas toma a A8 ou a antiga A1 e quando se entra na cidade começam os problemas com as rotundas Ai que barafunda ai que barafunda mais uma rotunda mais uma rotunda ai que barafunda ai que barafunda volto para a esquerda volto prá direita lá ponho o travão ai que barafunda ai que confusão... Meto uma primeira meto uma segunda mais uma rotunda mais uma rotunda ai que barafunda ai que barafunda logo sigo em frente travo de repente lá está um peão em forma de gente meto uma primeira vai prá terceira o carro aos saltos eu aos sobressaltos ai que barafunda ai que barafunda mais uma rotunda mais uma rotunda lá dou uma volta lá pela rotunda volto à direita ai que barafunda o carro da esquerda corta-me o direito ó coisa sem jeito volto à esquerda volto à direita volto à direita volto à esquerda ai que confusão ai que barafunda ò que grande mêê.....a o chaufeur do lado entra na rotunda com cara ruim olha para mim levo a mão à cara dou-lhe a saudação mas ele retribui com o dedo grande lá da sua mão... ...meu deus lá vem mais uma rotunda ai que confusão ai que barafunda (nota importante) agora já não tenho problemas... comprei um carro, sei os mecanismos do mesmo e até já chamo azelhas aos outros...ah ,,,ah...ah... Joaquim Chaves........18-12-2009 Contra factos não há argumentos. Como não tenho nenhuma foto para enviar, não irei engrossar o álbum. Se houver vontade de inverter o rumo ao blog, de iniciar uma nova fase, estou disposto a oferecer um contributo feito de palavras. Aquelas que o tal tempo me permitir encontrar. Venham os TEMAS para desenvolver e cá estarei a tentar responder dentro das minhas possibilidades. E, se perder o último autocarro (como me parece que vai acontecer hoje), regresso a casa a pé. Depois, as temperaturas nestas latitudes ainda estão acima do ponto de congelação da água, o que me permitirá uma caminhada revigurante e sem percalços de percurso. Bom Natal a todos e que o Ano Novo traga mais inspiração. Artur R. Gonçalves.............18-12-2009 Caro amigo Z.V. Depois de já ter dado um lamiré sobre esta possível situação de cansaço ou saturação embora eu seja um "caloiro" neste Blog sinto uma grande satisfação e orgulho em o visitar diariamente, várias vezes inclusivamente tenho colegas Canadianos no escritório onde trabalho que ás vezes já me perguntam então como estão as coisa com a tua escola lá em Portugal? Isto é porque eu lhes mostro as fotos e começo a explicar quem são, se os conheço claro. Com isto te posso dizer que as fotos para pessoas que se encontram fora de Portugal á volta de Quarenta anos como eu, são uma boa forma de nós revivermos e ver as caras que deixamos na nossa juventude que por causa do Sr. Antonio O. Salazar, nos obrigou a procurar outras vidas. Esta foto onde está o meu amigo Vasco, que está muito bem no meio de todas as colegas, mas quem já não o vejo desde que parti, estou sempre esperançado que através do blog talvez o consiga encontrar, assim como outros e outras colegas e amigos que eu me recordo mas derivado á longínqua ausência os nomes e as caras e o contacto vai fugindo, mas sempre esperançado. Embora tenha tido algumas desilusões quando vou visitar Portugal e encontro alguém que devia de conhecer-me e quando me dirijo a eles a a resposta é "ó pá já lá vão muitos anos não me recordo desse tempo" é curioso que eu lembro-me deles mas eles perderam me a mim da memória e dos tempos de escola que de certeza foram os melhores tempos da vida deles. Enfim nem todos partilham da mesma maneira de pensar, portanto tem que se ter paciência e continuar o nosso percurso, que até não é tão longo como se pensa, porque até houve alguns dos nossos amigos e colegas que já partiram, por isso eu digo que a viagem não é assim tão longa. Vamos lá a colaborarmos um bocadinho mais e se possível melhor, pois até não custa nada se houver boa vontade. Para todos, desejos de um Feliz Natal e que o novo Ano lhes traga mais vontade de escreverem no blog e darem forças ao incansável Zé Ventura. Boas Festas Antonio Abilio.......20-12-2009

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