quinta-feira, 23 de junho de 2011

Acampamento no Chão da Parada


Aqui está mais uma fotografia da Mocidade Portuguesa, que tantos “engulhos” cria a tanta gente.
Esta fotografia é minha e recorda um acampamento no Chão da Parada, julgo que num pinhal propriedade da Dra. Deolinda.


Corria o ano 1965 eu andava no 2º ano do ciclo, e na foto lá estou eu sentado à direita, ao meu lado o Carlos Gouveia, Orlando Carteiro, Xico Coutinho, o Álvaro (quem sabe por onde ele anda), ? e o José Luis Brilhante.
De pé o Dória e o Etelvino, em frente o Director da Escola Dr. Eduardo Loureiro com a sua esposa.

Comentários:

Em resposta ao (quem sabe por onde ele anda), venho informar o meu bom amigo Ventura, que o Álvaro anda por "aí" bem de saúde e disposição e também contente, por os bons velhos Amigos apresentarem de formas diversas memorandos dos nossos tempos de escola, que reflectem o efeito positivo da camaradagem e amizade fortalecidas desde então.

Álvaro..............26.06.2011
Até que enfim dás noticias, mas nos comentários não tenho acesso ao teu mail. entra em contacto comigo para o mail  zeventura@netvisao.pt
Um grande abraço

Zé Ventura

Andei na Mocidade Portuguesa, fui Comandante de Castelo, e a melhor recordação que guardo é a dos acampamentos cheios de aventuras e a "chama da mocidade".
Quanto aos "engulhos" é natural que muitos os tenham (eu também os tive). Contudo, embora aquela Organização tivesse (teve) uma orientação Nazi/Fascista, foi ali que compreendi a grande diferença que existia entre pobres e ricos. Na minha Escola Industrial (ferrugem) quase todos provinham de famílias de poucos recursos. Porém nos cursos para Graduados da Mocidade Portuguesa, a maioria era constituída por alunos dos Liceus filhos de famílias ricas. Assim, a minha farda constituída por camisa verde, calção amarelo, meias e bivaque, tudo já muito usado, era emprestada pela Mocidade. As fardas dos outros (liceu) eram novas e compradas pelos pais. Tinha inveja? É evidente que sim!
Ter pertencido à Mocidade Portuguesa, não significa ser ou ter sido fascista, pois no meu caso foi bem o contrário! É por isso que não tenho "engulhos".
Um abraço.

Fernando Santos. ............Olhão, 27-06-2011

Simplesmente para dizer que aprecio muito o comentário do Fernando Santos, pois identifico-me totalmente com o que está escrito. Abraço.

José Alberto R. Louro ...........29-06-2011

Será que o Alvaro que escreveu um comentário é o mesmo que eu estou a pensar? É o que morava a seguir ao café Bocage? e foi meu colega, se assim é gostaria de ter noticias tuas, já tentei saber de ti para participares nos nossos encontros anuais porque falta malta dos nossos anos.
Diz qualquer coisa

Fernanda Amaro (Fany)..............30-06-2011


Lamento (não lamente porque nós é que agradecemos) a intrusão no seu blog, mas a minha família é de Caldas da Rainha e a fazer uma pesquisa cruzei-me com uma colectânea de memórias que acho fantásticas! Ainda hoje vou "vivendo" na cidade, visto que tenho família de Caldas da Rainha e é muito curioso analisar as diferenças entre os momentos das fotografias e as actuais.
Quero desde já agradecer a todas as pessoas que colaboram neste apanhado por me permitirem ver uma parte da história caldense que desconhecia até então.
Sobre a questão da Mocidade Portuguesa, sou Dirigente nos Escuteiros Católicos e somos constantemente comparados embora eu não ache totalmente correcto, mas essa disparidade de que fala sobre a questão económica das fardas ainda hoje é, para mim, um dos maiores problemas. Tudo tem custos e infelizmente cada vez mais altos. De qualquer forma,tanto na mocidade portuguesa como no escutismo, a raiz do aparecimento do uniforme é precisamente o oposto de separar, mas sim unir através dos feitos que se atingem em grupo e como pessoa e não pela forma como nos apresentamos / aperaltamos para a sociedade, anulando a classe a que pertencemos ou a que muitas vezes julgamos pertencer.
Gostei muito da fotografia, lembra-me quando era pequeno e ia acampar.
Cumprimentos a todos,

Tiago Paiva....................10-02-2012

Também fui da Mocidade Portuguesa, e não me arrependo nada , pois naquela altura era a única opção que havia para a juventude menos afortunada. Fui arvorado em Comandante de Castelo que era uma espécie de Sargento, e lembro-me de ter sido o melhor classificado num acampamento distrital feito algures perto de Pombal. Para azar meu deram-me o segundo lugar pois a pessoa que viu os exames era de Alcobaça e não queria dar o primeiro lugar a um tipo de Alcobaça. Foi completamente irrelevante mas não achei nada bem. Ainda hoje não acho .

Marco Antonio............14-05-2013

1 comentário:

Anónimo disse...



recordar e viver