quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Bairro do Viola ou um pretexto para recordar o “Xico” Frazão


Caros Amigos,
O tema pode parecer esgotado, mas acho que ainda há muito para falar sobre o tempo em que vivemos no célebre Bairro Viola.
Recordo com emoção de miúdo o tempo em que vivi neste bairro. As memórias são tantas que chego a perder-me por entre elas.
Hoje ao ver uma foto que o António Abílio Frazão me enviou do Canadá, achei que a devia partilhar com todos aqueles que viveram e alguns ainda vivem no Bairro Viola.
É uma foto onde está, naturalmente o António Abílio com a esposa, mas o mais emocionante é que o meu grande amigo e companheiro de tantas aventuras também lá está. Trata-se do CHICO FRAZÃO. Quem de entre vós não se recorda do Chico? Quantos não corriam para assistir e ajudar na descarga de caruma para dentro da casa do Chico que depois era armazenada e consumida pelo forno onde eram cozidas as peças em barro que eram fabricadas por alguns familiares e amigos, já que a empresa era do tipo familiar.
Mas o que mais me impressionava naquela amálgama de sentidos e cheiros tão diferentes era sobretudo a aventura de subir ao enorme monte de caruma, puxado por uma junta de bois. Claro que tudo aquilo era espectacular para um garoto de meia dúzia de anos. Tudo era fantástico quando tudo era diferente do normal.
O Chico Frazão era figura incontornável em todos os acontecimentos no Bairro. Recordo que era em casa dele que se formou a primeira equipa de futebol infantil. Os Águias (se a memória não me falha). Tivemos equipamento e tudo. Quando jogávamos com os outros bairros era sempre uma emoção muito grande, pois éramos os únicos com equipamento próprio. O director era o António Leitão (grande responsável e impulsionador, pela montagem desta equipa). Todos sabem que anos mais tarde do futebol fez carreira.
Quando jogávamos com outros bairros (bairro albano, estragado, 31 Janeiro e outros), tínhamos sempre que ter algum cuidado porque por vezes, quando acontecia ganharmos o jogo, podíamos ser corridos à pedrada. Acho até que nos anos seguintes este hábito tenha sido plagiado por algumas equipas principais (Caldas, Nazarenos, etc.), pois era normal assistirmos a este tipo de manifestações sempre que uma equipa ganhava em casa do adversário.
As memórias passam a uma velocidade estonteante e quase não tenho tempo para apanhar algumas. Acho que é da idade, no entanto ainda recordo o tempo em que assistíamos à passagem dos enormes camiões de combustível que faziam a sua faina pela cidade e arredores. O Largo da Vacuum era o local onde existiam os depósitos. O carvoeiro que andava sempre numa roda viva pela cidade. Sempre abaixo e acima na sua carroça puxada por uma única mula. O que mais me impressionava era o aspecto sempre negro do carvoeiro, de quem não sei o nome. Acho que nunca lhe vi a cor natural da pele, pois era um homem de imenso trabalho, naquela época não se desperdiçava nada, a vida era difícil para as camadas mais desfavorecidas.
Recordo ainda o pai no nosso colega Alcino, que na sua carroça fazia por toda a cidade a venda de azeite. Recordo as vezes que eu ia à mercearia da D.Rosa, buscar qualquer coisa que a minha mãe me pedia para comprar e quando lá chegava já não sabia o que era e tinha de voltar a casa para ouvir um raspanete e voltar outra vez.
Tempos difíceis para uma criança. A brincadeira era de tal forma entusiasmante que nos faz pensar se não éramos mais felizes naquele tempo, sem telemóveis, sem computadores, etc.
Por hoje fico-me por aqui. Espero voltar com outras histórias, na medida em que a memória vá sendo amiga.

Abraço a todos.
Victor Pessa

Comentários:

Olha que não... Olha que não...
O tema Bairro do Viola não está esgotado... Acredita que me emocionei ao ler as tuas memórias de criança. Eu era um pouco mais crescidinho, andei muito por essas paragens, assisti ao final da construção desses, (na época) grandes prédios. Conhecia o Frazão da olaria que vendia as suas cerâmicas na Praça. A filha, Deolinda Frazão, que andava sempre de bicicleta, deu origem a que eu andasse muito pela Fonte Pinheiro para baixo e para cima a tocar a campainha da minha bicicleta quando passava frente à porta dela, mas a "marota" nunca me passou "cartão".
Amigo Victor, por mim podes trazer para o blogue mais memórias. Além de motivares outros colegas a fazerem o mesmo, também me levas a recordar as minhas.
Um abraço para ti, e para todos os companheiros que em boa hora tenho conhecido neste espaço de comunicação.

Fernando Santos.......Olhão.................13-01-2012


Como não podia deixar de ser eu tenho de agradecer ao amigão Victor Pessa, em trazer algo mais do nosso Bairro ao blog embora normalmente dedicado a assuntos relacionados mais com as passagens e perpécias da nossa escola, mas o Bairro do Viola tem ou tinha muitos rapazes e raparigas ex alunos da mesma.
Por isso talvez não ser fora do seu lugar, e não só! Também assim trás algo mais para despertar os colegas e entusiasma-los a participar com mais assuntos.

Victor gostei de ler, mas Eu quando te enviei a foto nunca pensei que a irias partilhar com este lindo tema que trouxe tantas memórias dos tempos em que eramos jovens e principalmente alusivo ao meu tio Chico, o qual foi exactamente o que tu dizes era um dos mais velhos de nós e o que ele disse-se nós seguiamos-o como lider da rapaziada.

Era para a descarga do mato e caruma, a sede do clube de futebol era no quarto dele, onde se guardava as bolas e equipamento,e era ele (Chico) e o Leitão os dirigentes do mesmo.
Acho que já foi publicada uma foto desse team no blog! As celebres lutas de pedrada depois dos jogos, e no dia seguinte iamos para a escola com os mesmos com quem tinhamos lutado, pois que no Bairro não havia escola.
Quanto ao Chico eu acho que se tornou o lider porque tinhamos perdido o Cloves que era o Ex lider assim como mais velho também, e partiu para Lisboa ai então a sua liderança foi instalada pois também era defacto o mais velho de nós.
Foi bom ler este artigo, deu para reviver um bocadinho da nossa singela, mas harmoniosa convivencia e infância no Bairro do Viola.
Obrigado Victor e dá continuidade.

Aquele abraço.

Antonio Abilio.....................13-01-2012


Como geralmente acontece, por estes lados em Toronto, nós os Caldenses só nos encontramos quando há algo de más noticias e foi o que aconteceu a semana passada. O Alberto que já se encontrava doente à uns bons anos, faleceu e então lá fui eu onde me encontrei com o Xico Frazão, o Toino Abilio , respetivas esposas e tantos outros Caldenses. Posteriormente encontravamo-nos uns aos outros no aeroporto quando um familiar ia de volta a Portugal e lá ía a familia toda e mais um à despedida e assim lá nos víamos . Agora deixa-se o familiar à porta do aeroporto e ele que se desenrasque . Isto vem a propósito de os ver agora na foto Não há dúvida que o Bairro do Viola teve a sua história e há sempre mais uma para contar. Eu que era do Bairro da Feira Velha, fui muitas vezes jogar a esse bairro e por vezes jogávamos não muito longe daí, que era nas fazendas do Zé Natário "família dos Valentes". No que respeita (à padrada), como o Jorge Jesus diz, nós no meu bairro , tinhamos o "campo de futebol" onde hoje está instalada a Cantina e do outro lado do caminho de ferro, onde estão agora os Silos, era um dos campos do Bairro da Ponte Sul e aí havia o perigo das (padradas), vindas do caminho de ferro. Agora são apenas saudades. Cheguei a ser leader da minha equipa. já andando na Bordalo e tinha que me descalçar para não estragar os sapatos, senão era aumentado no ordenado se os estragasse. Agora não poderia deixar passar esta. Eu julgo que o ano passado ou à dois anos , a L. Peça, corrigiu-me e bem, dizendo que o seu nome e"muito orgulhosa disso" era com c de cedilha e não com dois ss, mas agora o teu irmão vem contar um pouco de história do "vosso" bairro e assina Vitor Pessa, afinal quem está certo? Um esclarecimento que o T. Abilio talvez saiba ,é que haviam dois Clovis; um era o Remigio Clovis, filho do Ramiro do banco, que foi meu colega na primaria, o outro Clovis um ano ou dois mais velho era filho dum senhor da CP e que em todos os encontros escolares se apresentava com este bonito poema e que eu nunca mais esqueci.

João de Deus Dia de anos

Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!


Chaves....................14-01-2012

É um prazer ver o "Xico" meu companheiro de equipa no Futebol Clube das Caldas(ponte de lança) mas com menos 50 kgs em cima e a Albertina, um abraço para Vocês.

Fernando Xavier..............14-01-2012

Amigo Chaves, obrigado pelo teu comentário. Na realidade nem mesmo eu sei porque assino com dois SS. Desde que me conheço que assim faço. Acontece que os meus filhos são com 2 SS (sem qualquer conotação política), desde que nasceram.
Acho que já em tempos remotos se vislumbrava algum acordo ortográfico.
O meu registo como cidadão de Portugal, teve algumas peripécias, que passo a contar. Quando pela primeira vez tive de obter o Bilhete de Identidade, não havia registo que eu existisse.
Já naquele tempo havia quem andasse a meter $$$ ao bolso, faz parte da essência do português.
Quando a minha mãe me registou, logo após o meu nascimento, o sacristão deu-lhe um papel para a mão mas não registou nada, ficando com o pecúlio do registo.
Só anos mais tarde, quando quis efectuar a matricula no Ciclo Preparatório, na velhinha escola, que toda esta situação veio ao de cima, por assim dizer.
Registo para aqui, registo para ali, o meu nome foi registado com Victor, repara no "c" antes do "t", pois antigamente era assim que se escrevia e Peça com "ç" cedilhado.
Isto tudo pouca importância tem pois não faço parte de uma família brazonada, mas tem de facto gerado algumas questões engraçadas. Como é o caso do "c" antes do "t".
À que agora não se escreve assim, dizem por vezes! Claro que a resposta correcta e elegante é que eu nasci em 1949 e naquele tempo era assim que se escrevia.
Quanto aos meus filhos, espero que um dia, não venham a ser deserdados pela não igualdade de nome!!!
Abraço


Vitor Pessa...............14-01-2012

Só não entendo é essa "aparição" do sacristão no registo de nascimento do amigo Victor Pessa...
É que os registos eram feitos na Conservatória do Registo Civil e não na Igreja...na Igreja eram os registos do Baptismo e já depois do registo feito na Repartição Publica...

Se fosse uns bons anos mais cedo antes da existencia das ~Conservatórias do Registo Civil, aí sim eram as crianças registadas na Igreja Paroquiaal no momento do Baptismo e não existiam outros registos...
Creio que eu não estou enganado é que por exemplo no meu caso nascido em 1943...já fui registado na Conservatória, pelo que deve haver por aí uma qualquer confusão de registos...
Desculpem lá meter-me na conversa...mas deve ter sido o ajudante da Conservatória e não o sacristão (a não ser que este acumulasse...os dois serviços...)

Um abraço para todos...!!


Maximino..........................15-01-2012

O Quim Chaves queria um esclarecimento e eu vou tentar dar-lhe, se bem me recordo, o Clovis era filho do Sr. Ramiro do Banco sim, e devia ser da tua idade, eu como nunca mais o vi tenho a ideia que foi para Lisboa, mas ai não tenho a certeza. Pois eu também era muito pequenito nessa altura mas lembro de algumas coisas que ele nos punha a fazer, assim como saltar do Rés do chão para o patamar da cave até o sr. Quartel vir afugentar a malta ou a dona Zulmira do Hilário que era a porteira ou seja a senhora que limpava e lavava as escadas do prédio.
Espero que esteja correcto e que tivesse ajudado o Quim a clarificar a sua memória, senão espero que alguém que tenha a memória mais viva do que a minha me corrija.
A minha memória também me diz que o nosso campo de futebol era numa propriedade que cujo o dono era o Sr. José Padre e não José Natário o qual ele lavrava uma grande parte dela, mas por qualquer razão deixava sempre um bocado por fazer, que era onde nós jogavamos que me faz querer que nem fosse dele porque a seguir a esse terreno para o lado do rio do 'mijo' havia uma lixeira onde os Capristanos faziam despejo das oficinas.
Mais uma vez agradeco que me corrijam em caso de eu estar errado.

Quanto ao amigo Fernando Santos leva-me a pensar que não teria pedalada para a minha tia Deolinda se ela não lhe passou cartão! Isto digo eu, na brincadeira claro amigo Fernando, na realidade ela tinha os olhos num senhor que já tinha automovel, e acabou por casar com ele, que é o meu tio José Malhoa,o qual era proprietário de um carro de Praça (Taxi) que pouco tempo antes de vir para o Canadá (1958) o lugar dele era ao pé da trazeira do Montepio em frente da taberna do João Vintém que quem o foi substituir foi o pai do Leião o sr. Adelino.

O Victor falou soubre o nosso colega e amigo do Bairro e de escola o Alcino "Azeiteiro" pois tive com ele não há muito tempo, ele habita perto do meu emprego e estivemos a matar saudades da nossa meninice, pois ele vai a Portugal devez em quando, porque ainda tem a Mãe viva e vai visita-la de tempos a tempos.

Também dei a conhecer este tema e comentários ao meu tio Chico, onde ele ficou sensibilizado com a homenagem feita á sua pessoa, e acho que irá dar o seu contributo, embora ele não seja muito para estas lides, mas já o temos como seguidor e leitor deste local, é um começo.
Vou ficar por aqui esperando que mais amigos e colegas dêem o seu contributo e estórias para manter as nossas memória afinadas.
Um abraço para todos.

Antonio Abilio..................15-01-2012


Vou pegar no tema do Pessa vs Peça apenas para vos dizer que cerca de 20 anos mais tarde o problema se mantinha. Na família da minha mãe somos todos Reboleira e apesar de não termos a mais ínfima porção de sangue azul, sabemos que este apelido apenas se usa ou usava na freguesia de Tornada, e não tem qualquer relação com a terra do J. Pimenta (quem se lembra?). No entanto em 1969 por bizaria ou asneira do funcionário da Conservatória o primo mais novo passou a chamar-se REVELEIRA. Felizmente que este «achado» se quedou por aí pois o Luis, e bem, usa sobretudo o nome paternal.

Casos caricatos como estes existem aos milhares, no Portugal antes de Abril!


J.L.Reboleira...............15-01-2012

O Clóvis (Clóvis Remígio de Sousa) era efectivamente filho do Sr. Ramiro de Sousa, Sub-gerente do Banco Lisboa & Açores e fundador e ensaiador do Rancho Folclórico "Os Pelicanos" (alguém se lembra?)
A dada altura o Sr. Ramiro foi colocado como Gerente no Bombarral e a família foi para lá residir. Os pais, o Clóvis e o seu único irmão, mais velho, Vasco Remígio de Sousa. O Vasco, entretanto, foi viver para Lisboa tendo-se suicidado há mais de uma dezena de anos por razões que desconheço. O Clóvis casou com uma moça do Bombarral que frequentou a nossa escola no fim dos anos 50, princípio dos anos 60 (Maria Celeste Marques Dionísio). Tendo trabalhado muitos anos na Ciprol (Bombarral) acabou por constituir uma sociedade em Vila Nova de Famalicão que se dedicava à indústria de pré-esforçados e ali viveu muitos anos. Infelizmente o Clóvis também já fez a "viagem final", há meia dúzia de anos, vitimado por doença que não perdoa.
A última vez que o vi foi em 1969, em Luanda, onde eu estava no cumprimento do serviço militar e onde ele se deslocou com o seu sócio com a idéia de montarem uma fábrica de pré-esforçados em Angola.
Apesar de ele ser um verdadeiro "índio" fui seu amigo depois de a sua família se ter deslocado do Bairro Viola para a Rua dos Loureiros, junto ao portão da Mata e por cima do Largo João de Deus, onde eu residia.
Alguém quer falar do Rancho "Os Pelicanos" que teve a sua origem precisamente no Bairro Viola?
Um abraço.


Sanches.................15-01-2012

Aleluia, Aleluia, o amigo Sanches voltou, o que já não era sem tempo. Sim o Remigio Clovis foi meu colega de classe e lembro-me bem que teve um grande acidente de automóvel, bastante novo, mas sobreviveu e que faleceu então de doença. O outro Clovis parece que minguem se lembra mas ele era muito conhecido.
Ao T. Abílio posso-lhe dizer que o "campo da bola "onde eu ia brincar era dos Natarios e havia lá um poço ou mina de agua com uma bomba de puxar agua, parecida com aquela que havia no Borlão, mais ou menos encostada às traseiras dos armazéns do T, Santos.
Ao Victor Pessa, posso-te dizer que o meu cunhado, o Victor Corado, também tem o C e a irmã , minha mulher Lourdes Bernardes ainda escreve com o U "sangue azul", estás a ver, Foi bonito aparecer o tirar de dúvidas do C e dos dois SS .

Chaves.................15-01-2012

Eu bem dizia ao Victor Pessa que o Bairro do Viola ainda tinha muito para dar. As recordações aos poucos vão aparecendo.
Respondendo ao António Abílio também na brincadeira, é natural que eu não tivesse "pedalada" para a tua tia Deolinda. Não é que eu não fosse um rapaz bem-apessoado, mas se ela já andava de olho no teu tio José Malhoa que ainda por cima era taxista, não é de admirar. Ela a pedalar numa reluzente bicicleta pasteleira preta de senhora, e eu numa "charronca" toda ferrugenta que o meu pai me havia comprado por 150$00 no Samagaio, o mais certo foi nunca ter reparado em mim. Todavia não deixa de ser engraçado recordarmos estas coisas passados tantos anos. Obrigado António Abílio e um abraço.
Quanto aos Remigio de Sousa fiquei surpreendido com a notícia que o Sanches nos dá. O Vasco suicidou-se e o Clóvis também já não está entre nós.
Não me recordo de "Os Pelicanos" mas sim do senhor Ramiro de Sousa junto com o senhor Graça do Tribunal pertencerem à direção do Sporting Clube das Caldas. Fui amigo da família e acampei muitas vezes com eles. O Vasco teria mais ou menos a minha idade, e o Clóvis, mais novo, numa ocasião em que estávamos todos acampados no pinhal da Foz pediu-me a bicicleta para dar um salto à praia(a família nessa altura já possuía carro), e voltou "à la pata" porque deu cabo das mudanças de carreto que dias antes eu tinha comprado no Castanheira. Pediu para não dizer nada ao pai e quem perdeu, perdeu. Entretanto casei, fui para Lisboa, dez anos depois para o Algarve, e, creio nunca mais ter visto os dois irmãos. Com os pais ainda convivi algum tempo no parque de Campismo de Monte Gordo onde permaneciam grande parte do ano na sua caravana, tendo o senhor Ramiro de Sousa acabado ali os seus dias.

Obrigado por terem tido a paciência de me lerem, e, sendo assim, aqui vai o meu abraço para todos os companheiros do Blog.

Fernando Santos........Olhão....................16-01-2012

O colega Sanches puxa pelas nossas memória e muito bem.
Quem se recorda do rancho os Pelicanos?
Pois eu não: Confesso, era muito pequeno, sou pelo menos 6 anos mais novo que o Quim ou o Sanches e mais ainda do Amigo Fernando Santos, embora tendo eu certas recordações desse tempo, tive de certificar algumas com os meus pais sobre o Clovis e do Sr. Ramiro, até antes do comentário do amigo Sanches ser publicado, com este desafio, eles falaram-me nisso em referência que o Sr. Ramiro ensaiou o Rancho do Bairro do Viola os Pelicanos.
Quero dizer que ainda há memórias por ai, que se recordam desses dados é preciso é puxar por elas.
Vamos dar tempo para que apareçam mais colegas, com mais memórias e peripécias, do bairro e da nossa escola e juventude.

Quim não posso teimar, pois a diferença de idade, podia ter feito igual diferença no local onde se jogava, agradeço porém a tua vontade de nos trazeres sempre boas recordações daquele tempo, assim como todos os outros colegas que vão dando o contributo e exercicio das nossas memórias dos tempos em que nos conheciamos a uns aos outros, não interessando o Bairro ou a rua da Cidade onde se habitava, ou mesmo a terra dos arredores, a nossa escola depois trazia-nos ao encontro de amizades.

Obrigado a todos por estas boas recordações.
Abraço

Antonio Abilio....................16-01-2012

Queria agradecer ao meu grande amigo Chaves a sua manifestação de alegria pelo meu regresso ao blog. Efectivamente, depois dos momentos muito difíceis por que passei em termos de saúde e após a minha "reforma" do Montepio, tenho agora mais tempo para reavivar as nossas memórias. E começo por dizer que estou muito preocupado contigo. Então, tu, a grande memória do blog, não te lembras do Rancho Folclórico "Os Pelicanos" e dos tempos áureos em que se deslocava às Caldas um célebre rancho que trazia à frente um homem cocho empunhando um cartaz com o refrão de uma das suas modas: "Vimos das Cruzes, vimos a chegar...
E confundes o terreno do José Natário com o do José Padre? O terreno do Natário ficava onde agora existem as instalações da Autoeste e do Continente. Existia ali uma grande vinha onde íamos fazer o rabisco depois das vindimas e éramos corridos pelos capangas do proprietário. O terreno do José Padre situava-se em frente ao lado Sul do Prédio do Viola, agora Rua Mestre Francisco Elias. Descia-se uma leve barreira e tínhamos um pelado, agora ocupado por prédios, com as dimensões de um actual campo de futsal. E, por acaso não andas a ver a dobrar? Vês dois Clóvis onde só havia um? Não precisarás de consultar um bom oftalmologista? Eu não morei no Bairro Viola mas morei na Rua 31 de Janeiro numa casinha que existia onde hoje funciona a loja de tintas do Carlos Rosa e frequentei muito a zona.
E quem se lembra do meu amigo, companheiro de escola e de tropa, Fernando Raul, filho do Sr. Joaquim encadernador? E do Emídio, filho da D. Felizmina, telefonista dos Correios no tempo em que, para de telefonar para Lisboa, se tinha que ligar o 00 e uma voz respondia: "interurbana, faz favor". Indicávamos o número para o qual pretendíamos falar, indicávamos também o nosso e aguardávamos 2 ou 3 horas pela ligação. Será que as pessoas nascidas na era do telemóvel acreditam nisto?
E quem se lembra dos irmãos Jorge e João Alcobaça que viviam numa cave do Prédio Viola e jogavam no Caldas, no início dos anos 50, na 3ª divisão antes, por conseguinte, das subidas à 2ª e 1ª divisões? E quem se lembra que, nesse tempo, o Campo da Mata não tinha balneários e os jogadores equipavam-se no Hotel Rosa e iam mata acima, dois a dois como as patrulhas da GNR?
O meu amigo Chaves que é menos novo que eu, tem que se lembrar. Por isso aqui fica a provocação para ele e para outros que queiram comentar.
Um abraço.
Sanches....................17-01-2012

Amigo Sanches e companhia. Não podia deixar de dar mais outra replica ao já interessante tópico Xico Frazão, que embora não seja um tópico da escola mas, que faz bem ao trazer à memória coisas armazenadas cá no"cabeço". Ora amigo Sanches como dizes e bem não sou tão novo como tu ,dois ou três anos mas a vida na nossa cidade pouco teria mudado nesses anos 50 e todo o mundo se conhecia e qualquer evento da época ficava em nossa memória. Certamente que todos têm na memória as festas do "pau caiado" e que traziam ao parque nomes famosos da nossa musica ligeira e não só.. Entre esses nomes vinha um imitador de vozes "o Tózeca" muito famoso na altura e que imitava um agitador das plateias políticas, dizendo ; temos que acabar com o comunismo...temos que acabar com o socialismo... temos que acabar com o imperialismo... e mudando de voz como se fosse um dos espetadores dizia, pondo as mãos em frente da boca, Eh pá! já que estás com as mãos na massa vê lá se consegues acabar com o reumatismo, porque eu ando aqui àrrasca Vou-lhes dizer o que a minha memória já está a começar a falhar mas mantém algumas passagens que eu acredito que foram mesmo como eu ainda hoje as vejo. Eu não disse que não me lembrava dos "Pelicanos" embora estivessem um pouco afastados da memória se tu não o tivesses trazido á lembrança. Eu também andava por essas bandas," bairro do viola" o meu pai e Zé Constantino (pai dos ceramistas Eduardo e irmão), tinham uma pequena oficina na Rua das Flores. Lembras-te dum senhor de grande porte que morava por aí que tinha como alcunha "cavalo do estado"? Lembro-me bem dos Alcobaças, o que jogava à bola julgo que foi para o Brasil e por lá ficou
No que respeita ao maestro do Rancho das Cruzes "terra do Henriqueto " ficou na memória na maior parte dos caldenses porque coxeava e ao caminhar ia acima ia abaixo com o caminhar do rancho e cantava essa famosa, VIMOS DAS CRUZES.........,VIMOS A CHEGAR
mas tinha outra já mais clássica que era assim.

as cachopas cá da terra,.. de lábios cor de romã ...gostam de andar em marcha...pra mostrar que a vida é sã ...pra mostrar que avida é sã
acerta o passo na marcha...meu amor...sempre assim a marchar como um só...pois é assim que se dança o solidó.... as cachopas................repete

Falando nos tais "campos de futebol", continuo a dizer que era também nos terrenos do Zé Natário e depois íamos um pouco mais longe ás amoras que ficava na estrada que ía para o Campo O amigo Sanches se por acaso encontrares o Zé Luís Lalanda ou o Figueiredo "irmão do Padre A. Emílio" pergunta-lhes quem era esse tal outro Clovis pois ele fazia parte do quarteto de recitas das escolas assim como grande Leiria (infelizmente já falecido) que recitava "Manuel era um petiz de palmo e meio"....ou pouco mais.. Sem mais e até breve saudações

Chaves................17-01-2012

Era este o petiz amigo Chaves...?

O Edital

“Augusto Gil”

Manuel era um petiz de palmo e meio
(ou pouco mais teria na verdade),
de rosto moreninho e olhar cheio
de inteligente e enérgica bondade.

Orgulhava-se dele o professor.
No porte e no saber era o primeiro.
Lia nos livros que nem um doutor,
fazia contas que nem um banqueiro.

Ora uma vez ia o Manuel passando
junto ao adro da igreja. Aproximou-se
e viu à porta principal um bando
de homens a olhar o que quer que fosse.

Empurravam-se todos em tropel,
ansiosos por saberem, cada qual,
o que vinha a dizer certo papel
pregado com obreias no portal.

"Mais contribuições!" - supunha um.
"É pràs sortes, talvez!" - outro volvia.
Quantas suposições! Porém, nenhum
sabia ao certo o que o papel dizia.

Nenhum (e eram vinte os assistentes)
sabia ler aqueles riscos pretos.
Vinte homens, e talvez inteligentes,
mas todos - que tristeza analfabetos!

Furou o Manuel por entre aquela gente
ansiosa, comprimida, amalgamada,
como uma formiga diligente
por um maciço de erva emaranhada.

Furou, e conseguiu chegar adiante.
Ergueu-se nos pezitos para ver;
mas o edital estava tão distante,
lá tanto em cima que o não pôde ler.

Um dos do bando agarrou-o então
e levantou-o com as mãos possantes
e calejadas de cavarem pão.
Houve um silêncio entre os circunstantes

E numa clara voz melodiosa
a alegre e insinuante criancinha
pôs-se a ler àquela gente ansiosa
correntemente o que o edital continha.

Regressava o abade do passal
a caminho da sua moradia.
Como era já idoso e via mal,
acercou-se para ver o que haveria.

E deparou com este quadro lindo
de uma criança a ler a homens feitos,
de um pequenino cérebro espargindo
luz naqueles cérebros imperfeitos.

Transpareceu no rosto ao bom abade
um doce e espiritual contentamento,
e a sua boca, fonte de verdade,
disse estas frases com um brando acento:

" - Olhai, amigos, quanto pode o ensino.
Sois homens, alguns pais e até avós.
Pois por saber ler este menino
é já maior do que nenhum de vós!

*************
É bom podermos (ainda...)voltar a memória bastante lá para trás...!!

Abraço do Maximino....................18-01-2012

Amigo Maximino era esse mesmo, recitado pelo falecido Leiria
Era o nosso passatempo ao sábado,geralmente sentados no chão a ouvir uns tantos que tinham jeito para recitar e os professores SÁ e o Lalanda como maestros Também havia o "bate, bate levemente" o "Catavento" o "aniversário" o "quem tem filhos tem cadilhos"... e os "passarinhos tão engraçados". Não havia mais nada a não ser bola, mas lá se passava o tempo Saudações

Chaves...................19-01-2012

Caro Maximino, lamento desapontar-te mas o que disse corresponde à verdade. Foi-me contado pela minha mãezinha, que apesar dos seus 84 aninhos ainda se recorda, de tudo, como se tivesse sido hoje!
De facto na época (1949) o sacristão do Bombarral (pois foi aqui nesta terrinha que Deus fez que eu havia de nascer), devia acumular esses serviços, e procedia de igual modo como acontece hoje em dia, nos baptizados, por exemplo.
A minha mãe efectuou o respectivo pagamento do registo e recebeu o documento respectivo, mas na realidade o registo nunca chegou a ser efectuado, pois o dito sacristão “meteu” a massa ao bolso, como mais tarde se veio a constar, por exemplo com outros casos idênticos.
Enfim, factos estranhos que de alguma maneira são repetidos ainda nos dias de hoje, por gente que aparentemente devia ser séria.
Efectuando uma pesquisa podemos verificar que existem variantes da palavra peça, como nome próprio, tem o seu quê de particular. Antigamente tal como hoje se verificam erros de grafia, nas mais variadas situações.
Termino com esta situação exemplar do nosso sistema de segurança social.
Quando eu nasci a 27 de Janeiro de 1949 (estou quase a fazer aninhos), o meu pai deveria ter começado a receber o abono de família. Acontece que devido ao facto da existência de um indi-viduo na zona de Alcobaça com o mesmo nome do meu pai (e esta hem?), o dito abono de famí-lia nunca chegou às mãos de quem de direito. Foi então que se descobriu que a Segurança Social andava a enviar o abono para o tal senhor. O dito nunca disse nada e lá foi ficando com a massa, até que um dia as coisas se resolveram.
Como se pode ver, quando se trata de nomes próprios, é complicado e pelo sim pelo não deve-mos sempre perguntar como se escreve, quando existem dúvidas.
Abraço

Victor Pessa.................19-01-2012

Então deixo aqui este poema que foi declamado por mim, julgo que em 1960 no Antigo Casino no Parque nas comemorações Henriquinas...
recordo-mo de que comigo faziam parte desse grupo entre outros e outras...: o Ramiro e o Joel da Coimbrã...

Aliás até se passou uma coisa interessante...: eu tinha uma foto do grupo que emprestei a um colega do grupo para ele arranjar uma cópia para ele...já foi há muitos anos e o colega entendeu que o melhor era ficar com o original...e o Maximino ficou a olhar...para O Mostrengo que está no fim do Mar...

Fernando Pessoa (1888 - 1935

O Mostrengo

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
nas minhas cavernas que não desvendo,
meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes;
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade que me ata ao leme,
«El-Rei D. João Segundo!»

****

Outros tempos...

Um abraaço para os colegas...!!

Maximino....................19-012012

Agora só falta a L. Peça dizer algo, pois ela quando me corrigiu e ainda bem, para que o Victor com o C clarificasse os porquês. Peca-peça-pessa, parece que vai dar tudo ao mesmo É TUDO BOA GENTE.

Saudações Chaves....................20-01-2012

Quim acho que ela já te disse que chegue sobre esse assunto portanto não acredito que vais ter mais explicações, mas aproveito a deixa e vou contar mais uma historia do Bairro e que envolvia o Chico Frazão como já se falou, como todos ou pelo menos foi aqui citado que o meu avô pai do Chico, tinha uma fabriqueta de Cerâmica lá em casa e um dia depois de tirar um molde a um Sardão (Lagarto) com cerca de 45cm de tamanho,Que depois foi montado nuna folha de jaro, então o Chico que tinha lá juntado a malta atou um cordelo ao dito bicho e lembrou-se de o ir mandar para dentro de um janela da casa bem conhecida ao fim do Bairro, a qual era conhecida por ALEX. Sim a casa das..... meninas e ao fazermos isto deu-se logo com gritos e raparigas a fugir para rua, meias vestidas e nós malta fugimos para a esquina do Vitorino das Molas a ver aquele preparo e arraeial, escusado dizer que eramos muito novos para sofrer grandes consequências, mas não passavamos por aquela rua tão cedo, para não levarmos com algum penico por a cabeça a baixo. Não sei se o Victor estava envolvido nesta aventura, mas eu tive e hoje ri-me do feito mas andámos ali uns dias á espera de sermos castigados mas não aconteceu.
Isto eram outros tempos outras brincadeiras.
Já agora quase podíamos perguntar...:

Antonio Abilio.................20-01-2012

Já agora quase podíamos perguntar...:

Pessa ou Peça...antes ou depois do acordo ortográfico...?

Um abraço amigo Pessa...

Maximino.......................20-01-2012

É verdade amigo Chaves! O Abílio tem razão em dizer que eu já expliquei tudo sobre este assunto. Só tenho de rectificar um pequeno pormenor na história do meu irmão: a nossa mãe tem 82 anos, faz 83 no dia 22 de Junho deste ano.
Abraços

Lurdes Peça.......................26-01-2012
Outra vez o Bairro do Viola, outra vez aquele que foi o meu bairro, até completar 21 anos. Na semana passada, ao ver a foto do Chico Frazão, não resisti e contei uma estória engraçada, estória essa que não terminou da melhor maneira para mim, pois a minha mãe, para a finalizar resolveu puxar do chinelo, e fazer-me correr á volta da mesa da cozinha, até que eu senti que lhe estava a passar a vontade de malhar. Essa estória tinha a ver com o Chico Frazão, comigo, com alguma rapaziada lá do bairro e com uma corrida de bicleta. Infelizmente, eu fiz um erro na altura de submeter o comentário, e o mesmo foi perdido. Como o mesmo era um pouco extenso, fica para uma outra oportunidade, onde eu tenha mais tempo e mais paciência para tornar a escrever a tal estória. De qualquer modo, posso afirmar que foi um prazer muito grande ter visto o "Chico" na foto, dado que desde que ele partiu, nunca mais o vi. O "Chico", foi meu vizinho durante meia dúzia de anos, ele no 59 e eu no 61, até que eu deixei essa casa defronte da porta C dos prédios do Viola e mudei-me para o 1º andar direito da referida porta C, mesmo defronte da casa do Chico, na Rua da Fonte do Pinheiro.
Espero que um dia o Chico nos faça uma surpresa e apareça num almoço ou numa outra altura qualquer.
Um abraço para o Chico, o amigo


J. Carlos Abegão...............26-01-2012

Amigo J.Carlos Abegão...essa situação de perder tudo quando se vai submeter já me aconteceu algumas vezes...
Depois é um problema porque o tempo é sempre contado e nem sempre há paciencia para alinhavar novamente as ideias...

Sabe como resolvi o problema...?

Quando se trata de um texto mais extenso, antes de o submeter...faço Copy...e se houver algum problema...

É só voltar a repôr...e andar...!!

abraço

Maximino.................27-01-2012


Já agora e para também ajudar os mais incautos nestas andanças do teclado, sim porque apesar da experiência no assunto ainda faço muita asneira, recomendo o seguinte:
Antes de clicarem em "Enviar um Comentário", aconselho que escrevam tudo o que têm de escrever num editor de texto (Winword ou equivalente), porque assim podem demorar o tempo que quiserem, com a grande vantagem de que ficam com um histórico de todos os comentários que vão fazendo. Depois quando entenderem sempre podem copiar e colar no espaço indicado para comentário.
Esta ideia surgiu-me depois de uma troca de emails com o nosso amigo Fernando Santos, onde ele me diz que está a escrever as memórias dele. Então não é que é uma óptima ideia? Já pensaram que aos poucos e sem dar-mos por isso, vamos construindo uma cronologia de acontecimentos, que nos podem ser úteis mais tarde?
Deixo aqui a ideia. Abraço a todos.


Victor Pessa...................10-02-2012

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